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As informações sobre bens e patrimônios dos presidenciáveis foram apresentadas ao TSE
Redação Publicado em 11/08/2022, às 11h52
Com as eleições chegando, muitos cidadãos tendem a ficar mais atentos às ações dos candidatos de sua preferência, para que possam tomar decisões seguras antes de votar. Além de projetos e promessas de campanha, um fator que ganha destaque é o valor total do patrimônio de cada candidato.
Os interessados em pleitear um cargo público devem formalizar a candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a próxima segunda-feira (15). Nesse processo, são esclarecidos as movimentações financeiras realizadas por cada candidato, a distribuição de seus bens e patrimônio em seus nomes.
Os líderes nas pesquisas de intenção de voto para Presidência da República, Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), já enviaram suas documentações ao órgão. Os outros candidatos ao executivo também formalizaram sua situação. As informações são disponibilizadas para consulta dos cidadãos no site DivulgaCandContas.
Por outro lado, um tema bastante delicado na política é a gestão do dinheiro público e como cada candidato demonstra responsabilidade e transparência em suas atividades. Muitos deles não incluíram bens como imóveis, veículos ou depósitos em conta corrente na lista apresentada ao TSE.
Alguns candidatos também deixam o patrimônio na previdência privada, guardam dinheiro em espécie em casa ou fazem investimentos no mercado de ações.
Uma lista feita pelo E-Investidor, portal de investimentos do Estado de São Paulo, apresenta as atividades dos candidatos à presidência e onde eles aplicam o dinheiro deles.
O levantamento apontou que as cadernetas de poupança foram o investimento mais comum entre os presidenciáveis, presentes em cinco das nove declarações. Outros elementos bastante notados em quatro registros foram as quotas ou quinhões de capital, que consistem em participações em empresas privadas e de capital fechado, que não estão na bolsa de valores.
“Se aparece cinco vezes, significa que o candidato possui participação em cinco empresas diferentes, provavelmente ‘Ltda’. Não são empresas S/A, pois, neste caso, não seriam quotas ou quinhões de capital, e sim ações”, explicou Gustavo Schiefler, doutor em Direito pela USP e advogado do escritório Schiefler Advocacia, em entrevista ao jornal.
Veja a lista de investimentos declarados por cada candidato á presidência, elaborada pelo E-Investidor:
Senadora e candidata à presidência pelo MDB, Simone Tebet conta com um patrimônio declarado de R$ 2.323.735,38, no entanto não possui produtos de investimentos.
Os bens dela são distribuídos em terrenos, casas e apartamentos.
O candidato dispõe de um patrimônio avaliado em R$ 16.942.541,15. Uma parte da liquidez está investida no mercado acionário e aplicações na renda fixa.
Do total do patrimônio de Marçal, mais de R$ 13 milhões vêm do empreendedorismo e o restante está associado a ações e renda fixa.
Léo Péricles, do UP, tem um patrimônio declarado de apenas R$ 197,31. Todo o patrimônio está alocado na caderneta de poupança.
Sofia Manzano, candidata do PCB, declarou um patrimônio de R$ 498.000,00. O único investimento é a caderneta de poupança, onde estão alocados R$ 4 mil.
Vera Lúcia, do PSTU, declarou um patrimônio de R$ 8.805,00, inteiramente alocado na poupança.
Felipe D’Avila conta com patrimônio declarado de R$ 24.619.627,66, com a maior parte do capital alocada em empresas privadas.
No entanto, o candidato do Novo demonstrou ter poucos investimentos no mercado financeiro, como ações e renda fixa.
Ciro declarou ao TSE um patrimônio total de R$ 3.039.761,97. Grande parte está alocada em investimentos conservadores.
O atual Presidente da República declarou um patrimônio total de R$ 2.317.554,73. Grande parte dos investimentos é inteiramente reservada para a poupança.
*Na declaração dos bens no TSE, aparecem duas aplicações em ações com o valor zerado.
O ex-presidente Lula possui patrimônio total de R$ 7.423.725,78. Além de contar com previdência privada, o candidato do PT também declarou que investe grande parte de seus recursos em aplicações de renda fixa.
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