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Damares está sem partido no Amapá para tentar vaga no Senado

Faltando menos de duas semanas para o encerramento do prazo, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, segue sem partido para disputar

Damares está sem partido no Amapá para tentar vaga no Senado
Damares está sem partido no Amapá para tentar vaga no Senado

Redação Publicado em 21/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 06h38


Faltando menos de duas semanas para o encerramento do prazo, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, segue sem partido para disputar uma vaga ao Senado pelo estado do Amapá.

Em uma articulação intensa do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que vai disputar a reeleição, partidos governistas estão fechando as portas para a ministra.

Até mesmo o PL – que filiou o presidente Jair Bolsonaro e boa parte dos parlamentares aliados – barrou a entrada de Damares no diretório estadual. O PL do Amapá é comandado pelo deputado Vinícius Gurgel, aliado de Alcolumbre.

Damares também encontrou resistências no Republicanos e no PTB. Ainda falta tentar o PP, outra legenda governista – mas que, no Amapá, também é área de influência de Davi Alcolumbre.

A ministra Damares Alves tomou a decisão de concorrer ao Senado pelo Amapá com a intenção, justamente, de derrotar Alcolumbre na disputa pela vaga. A ideia surgiu após a demora do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para pautar a sabatina do atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.

De olho no eleitorado evangélico, que é expressivo no Amapá, Damares decidiu concentrar sua estratégia no estado. A ideia era contar com a ajuda de lideranças religiosas incomodadas com a estratégia de Alcolumbre no caso Mendonça.

Segundo políticos do Amapá ouvidos pelo blog, Damares ainda pode resolver se filiar a legendas menores para conseguir viabilizar a candidatura sem perder os prazos definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste caso, no entanto, a ministra teria pouco tempo de TV na campanha.

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G1

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