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CPI: dono da Precisa confirma que conhece Barros, mas nega pedido de favorecimento à empresa

Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (19), o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, confirmou que conhece o deputado federal Ricardo

CPI: dono da Precisa confirma que conhece Barros, mas nega pedido de favorecimento à empresa
CPI: dono da Precisa confirma que conhece Barros, mas nega pedido de favorecimento à empresa

Redação Publicado em 19/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h39


Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (19), o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, confirmou que conhece o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo do presidente Jair Bolsonaro na Câmara. Ele negou, porém, que tenha feito algum pedido de favorecimento à empresa.

Barros é investigado pela CPI por supostamente ter atuado para beneficiar a compra da vacina indiana Covaxin – a Precisa era a intermediária da aquisição no contrato com o governo brasileiro. Partiu do líder do governo editar uma emenda a um projeto para facilitar a importação e aplicação do imunizante no país.

Maximiano admitiu a senadores que a Precisa tinha “interesse” na emenda, mas disse que não tratou com o líder do governo sobre esse assunto.

“Quando digo que era do interesse porque, por óbvio, ela tornava a Covaxin elegível também, assim como outras, de outras autoridades. Mas não houve absolutamente nenhum contato com o deputado Ricardo Barros, tampouco com outro, para se fazer essa inclusão”, afirmou o dono da Precisa.

A emenda elaborada pelo líder do governo foi incluída em projeto que previa a autorização, por parte da Anvisa, para a importação e distribuição de vacinas que tivessem sido aprovadas por autoridades sanitárias de outros países – entre as quais, a Central Drugs Standard Control Organization, na Índia, responsável por habilitar a Covaxin.

À CPI, Barros negou ter “relação pessoal” com Maximiano e disse também que nunca tratou com ele sobre assuntos relativos à Covaxin.

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G1

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