Advogado está sob suspeita de participação em um suposto esquema de comercialização irregular de presentes oferecidos a Bolsonaro
Marina Roveda Publicado em 17/08/2023, às 08h35
Agentes da Polícia Federal apreenderam o telefone celular do advogado Frederick Wassef enquanto ele jantava em um restaurante no shopping Morumbi, em São Paulo, na noite de quarta-feira (16). O mandado de busca e apreensão não havia sido executado anteriormente, pois Wassef não foi encontrado durante uma operação na última sexta-feira (11). O advogado, conhecido por representar a família Bolsonaro, é suspeito de estar envolvido em um esquema de venda ilegal de presentes que foram oferecidos em missões oficiais ao ex-presidente.
Recentemente, Wassefadmitiu em uma coletiva de imprensa realizada na terça-feira (15) que comprou um relógio da marca Rolex nos Estados Unidos em março deste ano. No entanto, ele negou qualquer participação em uma operação para resgatar joias, supostamente a pedido do ex-assessor de Bolsonaro, Mauro Cid.
Segundo informações da Polícia Federal, a joia em questão teria sido presenteada ao ex-presidente Bolsonaro durante uma viagem ao Oriente Médio e, posteriormente, vendida de forma ilegal a Wassef por Mauro Cid. O advogado afirmou que usou seu próprio dinheiro para comprar o relógio e que a aquisição tinha o objetivo de cumprir uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), mas não forneceu detalhes adicionais sobre essa decisão. Ele também assegurou que a compra foi devidamente declarada à Receita Federal.
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