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Suposto golpe

Bolsonaro e seus aliados devem prestar depoimento à PF nesta quinta-feira (22)

O ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes negou três pedidos de Bolsonaro para que a audiência fosse adiada

Bolsonaro e seus aliados devem prestar depoimento à PF nesta quinta-feira (22) - Imagem: reprodução Twitter I @NewsLiberdade
Bolsonaro e seus aliados devem prestar depoimento à PF nesta quinta-feira (22) - Imagem: reprodução Twitter I @NewsLiberdade

Milleny Ferreira Publicado em 22/02/2024, às 09h49


Na tarde desta quinta-feira (22), a Polícia Federal (PF) irá ouvir o depoimento de Jair Bolsonaro (PL) e de outras 23 pessoasenvolvidas no suposto plano golpista de 2023, com intuito de manter o ex-presidente ainda à frente do Palácio do Planalto.

De acordo com informações da CNN Brasil, os depoimentos serão promovidos em pelo menos oito unidades da federação, sendo elas Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará a partir das 14h30.

As autoridades preveem descobrir se auxiliares e aliados parlamentares da antiga gestão, tiveram uma  discussão de um plano, cometido em uma “minuta golpista”, para que não permitissem que Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o poder caso fosse eleito à Presidência da República.

Toda a investigação está sendo baseada após apurações de vídeos, mensagens e documentos, os quais foram apresentados durante a  delação premiada do ex-ajudante de ordens do governo, Mauro Cid.

A defesa de Bolsonaro, que também está sendo investigado, entrou com pedido de adiamento do julgamento por três vezes, mas todos eles foram negados pelo ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes.

Com a justificativa de que queria o acesso a todas as informações obtidas pela PFem busca e apreensão, porém o ministro mais uma vez negou e afirmou que as informações já haviam sido passadas para a equipe de defesa.

Como não conseguiu o adiamento de seu depoimento, Bolsonaro pretende se manter em silêncio. Todo investigado tem o direito de permanecer em silêncio para não produzir provas contra si próprio.

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