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Vizinhos descobrem que pais torturam o filho adotivo e decidem agir em vingança

A cuidadora da criança, de apenas 10 anos, relatou tudo o que viu na residência

A cuidadora de um lar descobriu que os pais toturavam o filho adotivo, e então, decidiu denunciá-los. - Imagem: reprodução I People
A cuidadora de um lar descobriu que os pais toturavam o filho adotivo, e então, decidiu denunciá-los. - Imagem: reprodução I People

Juliane Moreti Publicado em 26/12/2022, às 17h03


Um casal que vive no Sul da Uganda, moram desde 2017 na área de Kampala. Se mudaram para a região a fim de realizar trabalhos humanitários. No caminho, também decidiram adotar três crianças, mas cometeram horror com os próprios filhos.

Uma cuidadora de uma das criança reparou as terríveis atitudes dos pais adotivos e decidiu falar abertamente sobre Nicholas, de 32 anos e Mackenzie, da mesma idade. Isso porque os relatos do que ela viu são assustadores.

Segundo ela e as informações da polícia, uma das crianças, aos 10 anos, era mantida o tempo inteiro [sem acesso a escola, por exemplo],  em um quarto minúsculo com azulejos, vigiado por câmeras, segundo o site People.

Além disso, era obrigado a andar nu e descalço, forçado a ficar agachado em uma 'posição estranha', e podendo dormir apenas em um pedaço de madeira. A polícia acredita que, longe das câmeras, o menino havia sofrido torturas mais graves, que não foram descritas no documento.

''Eu queria deixar o emprego, mas sabia que se saísse sem fazer nada a respeito, a tortura continuaria'', citou a cuidadora, que, depois que os vizinhosdenunciaram o casal [por estranharem a vulnerabilidade do menor] decidiu relatar todos os acontecimentos como provas contra os antigos patrões.

O casal americano, agora, está sob custódia desde 9 de dezembro, data que foram juntadas as denúncias e relatos. A promotora Joan Keko afirmou que eles poderiam fugir com o pagamento da fiança. Por causa das graves acusações, que também envolve tráfico infantil, se condenados, poderão enfrentar a pena de morte.

Os responsáveis pelo caso decidiram não dar mais informações. O porta-voz do Estado complementou que os profissionais estão cientes dos relatos e acompanhando a situação, mas, por causa das considerações de privacidade, não passarão mais informações até o momento.

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