O homem entrou com um processo contra o centro de abastecimento
Nathalia Jesus Publicado em 09/01/2023, às 11h55
O mototaxista Alex Silva Pereira Farias, de 33 anos, foi abordado pelos seguranças do supermercado Guanabara na saída do estabelecimento localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, no dia 31 de dezembro.
O trabalhador tinha acabado de realizar a compra de R$ 366,87 em quatro peças de picanha, que seriam usadas para um churrasco de ano novo com os amigos. Contudo, quando estava deixando o centro de compras, os seguranças do local o abordaram de maneira violenta: "Bota para fora o que você roubou", teria dito um deles.
Segundo a versão do mototaxista, ele apresentou a nota fiscal dos itens que havia comprado no supermercado, mas a abordagem continuou. No intuito de acabar com a ação contrangedora dos seguranças, Alex resolveu abaixar as calças e a proteção para andar de moto, ficando somente de cueca em frente ao local.
"Arriei as calças porque ele [o segurança] estava querendo me apalpar todinho, dizendo que eu roubei. Mas eu paguei tudo e dizia: 'Vim comprar, estou trabalhando'.", relatou Alex.
Ao UOL, a vítima revelou que faz compras neste mesmo estabelecimento há mais de dez anos e nada parecido teria acontecido antes:
"Eu sempre faço minha comprinha lá para sustentar minha família e nunca fizeram isso comigo. Não tenho ideia do que aconteceu."
Pai de dois filhos, de nove e três anos, Alex decidiu entrar com uma ação contra o supermercado Guanabara, na qual ele pede R$ 100 mil como indenização por danos morais e uma retratação da rede em mídias digitais oficiais.
Os advogados do mototaxista classificaram que o cliente foi vítima de "racismo, vexame e humilhação".
"[Alex] experimentou o amargo sabor de ter a sua imagem vinculada erroneamente a um 'ladrão' e de ter sido submetido a uma revista evidentemente desproporcional e abusiva.", diz um trecho do processo.
Veja o momento da ação:
Em nota, o supermercado Guanabara disse que o funcionário responsável pela ação vexatória contra Alex foi demitido e que a rede "não tolera nenhuma força de discriminação".
O estabelecimento aproveitou o espaço para sair em defesa dos funcionários presentes no local no momento do ocorrido, dizendo que "em nenhum momento, os funcionários solicitaram que o cliente tirasse a calça ou fizeram revista íntima" e que "a abordagem teve como objetivo fazer a conferência dos produtos com a nota fiscal emitida pelo caixa".
O supermercado ainda acusa o mototaxista por pedir que uma gravação da ação dos seguranças fosse feita "para que ele posteriormente processe a rede".
"Em seguida, afirma que vai tirar a roupa, por iniciativa própria. No entanto, o funcionário não tentou impedir este comportamento, e, por isso, foi desligado da empresa", afirmou. "A empresa continuará com o ciclo de treinamento, que já ocorre a cada bimestre, junto aos funcionários", finalizou.
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