Suspeito de matar ex-esposa após ver mensagens em celular é encontrado morto ao lado de galão de veneno

Waldemar Dias Cordeiro, de 52 anos, suspeito de matar a ex-esposa a pauladas na frente dos dois filhos dela, foi encontrado morto em Itariri, no interior de São Paulo.

Segundo o g1, que apurou junto à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém (SP), que investiga o caso, o cadáver estava ao lado de um galão com veneno. No entanto, a causa da morte ainda não foi divulgada.

O corpo do suspeito foi encontrado por um conhecido que acionou a Polícia Militar assim que o viu e indicou o local onde ele estava: no meio de um matagal.

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Foi possível identificar o corpo por meio das digitais, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande (SP). Segundo a corporação, os filhos do casal relataram que, após matar Luciene de Souza dos Santos, o homem deixou a casa onde morava com o veneno e afirmando que se mataria.

Ainda de acordo com a DIG, um dos próximos passos no caso é identificar a causa da morte de Waldemar, por meio do laudo toxicológico do IML. A corporação, que havia pedido a prisão preventiva do suspeito dias antes, segue na investigação do crime.

Relembre o caso de feminicídio

Na última sexta-feira (24), uma mulher de 22 anos foi morta a pauladas pelo ex-marido, de 52, depois que ele leu mensagens no celular da vítima. O crime aconteceu em Itariri, no interior de São Paulo, informou a TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.

De acordo com as autoridades, o agressor teria começado uma discussão após ter visto no celular de Luciene de Souza dos Santos conversas com outra pessoa.

Furioso, o homem deu vários golpes em Luciane com um pedaço de caibro [madeira] na frente dos filhos dela, que ainda pediram ajuda aos vizinhos. Apesar do processo de separação, a mulher ainda morava com o ex-marido.

Depois de cometer o crime, o agressor fugiu do local pela mata com uma espingarda e um revólver.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que os policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, quando chegaram ao imóvel, souberam pela equipe de resgate que a Luciene estava morta com hematomas no rosto e no pescoço.

Os agentes acharam, ao lado do corpo, um pedaço de madeira. Exames periciais foram solicitados ao Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML). Uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém também participou das investigações no local do crime e encontrou outra espingarda calibre 28 embaixo da cama.

O caso foi registrado como feminicídio e posse ilegal de arma de fogo na Delegacia de Itariri, mas o inquérito foi encaminhado à DIG de Itanhaém, onde a autoridade policial solicitou, junto ao Ministério Público, a prisão do ex-companheiro, que, até então, estava foragido.