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Assassinato

Mulher recebe ‘castigo severo’ após esquartejar marido de forma lenta e dolorosa até matá-lo

A condenação da suspeita foi divulgada na quinta-feira (23)

Denirson Paes e a esposa, Jussara Paes - Imagem: reprodução/TV Globo
Denirson Paes e a esposa, Jussara Paes - Imagem: reprodução/TV Globo

Mateus Omena Publicado em 28/03/2023, às 12h00


Uma farmacêutica foi condenada a mais de 19 anos de prisão por matar e esquartejar o próprio marido.

O crime aconteceu em Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife (PE), informou a TV Globo.

Após matar o médico Denirson Paes, Jussara Rodrigues da Silva Paes vai ter que pagar mais de R$ 600 mil ao filho mais novo. A indenização foi determinada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

A sentença foi divulgada na última quinta-feira (23) e proferida pela 33ª Vara Cível da Capital.

A mulher vai ter que indenizar o filho, Daniel Paes Rodrigues, de 23 anos, que entrou com ação por danos morais. O valor estipulado para esse caso é de R$ 500 mil.

Além disso, Jussara deve pagar mais R$ 127.382,40 por danos materiais, em parcelas de R$ 3.538,40; e mais R$ 12.550 em relação ao tratamento psicológico e psiquiátrico que o filho precisou passar por causa do assassinato do pai.

A mulher está presa por homicídio qualificado e por ocultação de cadáver. O outro filho do casal, Danilo Paes, também foi acusado de ter participado do assassinato, no entanto o processo ainda está em andamento.

A Justiça considerou que o crime trouxe para o rapaz "sofrimento imensurável, além de desfalque grave na sua vida econômico-financeira".

Os promotores levaram em conta também que tanto o pai quanto a mãe do jovem eram concursados, e mantinham uma "qualidade de vida confortável, auferindo renda familiar significativa".

O advogado de defesa de Jussara Paes, Rafael Nunes, explicou que não tomou conhecimento da decisão de forma oficial, mas já leu o conteúdo e não concorda com os termos da sentença.

"Existe uma independência entre as esferas civil e criminal, e vários aspectos da defesa não foram abordado na sentença. Iremos entrar com embargo declaratório e, posteriormente, uma apelação, porque tem muitos pontos omissos, contraditórios e obscuros na sentença", afirmou.

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