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Politíca

Moraes vota pela 1ª vez para inocentar réu envolvido nos eventos do dia 8 de janeiro

Esta é a primeira vez que Moraes, decide inocentar completamente um dos envolvidos no caso

Moraes vota pela 1ª vez para inocentar réu envolvido nos eventos do dia 8 de janeiro - Imagem: reprodução instagram@alexandre.de.moraes.oficial
Moraes vota pela 1ª vez para inocentar réu envolvido nos eventos do dia 8 de janeiro - Imagem: reprodução [email protected]

Lillia Soares Publicado em 08/03/2024, às 15h49


Nesta quinta-feira (08), o ministro do STF Alexandre de Moraes emitiu seu votopara absolver completamente um dos réus relacionados aos eventos de 8 de janeiro de 2023, que foram considerados atos golpistas

Segundo o portal UOL esta é a primeira vez que Moraes, responsável pelas ações ligadas a esse evento, decide inocentar completamente um dos envolvidos no caso. A decisão final ainda está pendente de avaliação pelos demais ministros até a próxima sexta-feira, dia 15, durante um julgamento virtual. Até o momento, nenhum outro ministro se pronunciou sobre o assunto.

O ministro votou para condenar os outros 14 acusados nesta série de julgamentos, com penas variando de 11 a 17 anos de prisão. Até agora, o STF já sentenciou 116 pessoas envolvidas nos ataques golpistas. Os réus estão sendo julgados em grupos desde setembro do ano passado.

Geraldo Filipe da Silva, é acusado de participar de uma associação criminosa armada, de cometer atos de violência contra o Estado Democrático de Direito, de planejar um golpe de Estado, além de danos qualificados e deterioração do patrimônio histórico. Ele estava morando nas ruas no dia dos acontecimentos e afirmou que se aproximou por mera curiosidade. 

Sua defesa alegou que, ao se aproximar do grupo, foi erroneamente identificado como um "infiltrado petista", e que, se os policiais não o tivessem detido, poderia ter sido agredido pelos demais presentes.

Geraldo Filipe, foi preso em flagrante em 8 de janeiro e permaneceu detido por quase 11 meses. Vale ressaltar que ele foi liberado temporariamente em novembro passado depois que a Procuradoria-Geral da República declarou não haver evidências suficientes para incriminá-lo.

Além disso, Moraes concordou com a avaliação da Procuradoria-Geral da República e afirmou que existe uma "dúvida razoável" sobre se o acusado tinha conhecimento e colaborou voluntariamente com os crimes.

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