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Mãe cristã se revolta após escola 'obrigar' filho a participar de evento LGBTQ+

A mulher tomou uma medida drástica após escola informar que ele não poderia optar por não participar do evento

A mulher tomou uma medida drástica após escola informar que ele não poderia optar por não participar do evento - Imagem: reprodução Christian Legal Centre
A mulher tomou uma medida drástica após escola informar que ele não poderia optar por não participar do evento - Imagem: reprodução Christian Legal Centre

Vitória Tedeschi Publicado em 01/02/2023, às 15h52


Uma mãe cristã chamada Izzy Montague ficou revoltada, após saber que a escola onde o seu filho de 4 anos estuda, supostamente, teria obrigado o menino a participar de um evento de celebração pelo orgulho LGBT+.

O caso aconteceu na 'Heaver’s Farm Primary School', no sul de Londres, na Inglaterra, segundo informações da International Christian Concern (ICC), uma organização de vigilância e proteção à liberdade religiosa.

Desse modo, a mãe solicitou que seu filho fosse retirado do desfile, então a disseram que não participar seria visto como um problema de comportamento e que ele não poderia optar por não participar do evento. Ela alega após a reclamação a escola criou uma atmosfera 'hostil' e 'intimidadora' com os pais contrários ao evento.

Após o episódio, Izzy resolveu reagir, processando judicialmente a escola do seu filho. Ela afirmou que a unidade violou a Lei da Educação de 1996 e a Lei dos Direitos Humanos de 1998, e que a promoção de uma determinada agenda político-ideológica feriu esse princípio, tendo em vista os valores cristãos contrários à causa LGBT+.

Eu não estava nem mesmo tentando impedir o evento do Orgulho. Eu só queria que meu filho recebesse uma educação, em vez de doutrinação. Depois que reclamei de meu filho ser obrigado a participar de um evento que vai contra nossas crenças cristãs, a atitude da escola em relação a mim mudou completamente", contou ela ao ICC.

Essa será a primeira vez que um tribunal do Reino Unido terá que examinar a legalidade de uma suposta 'imposição da ideologia LGBT' em escolas primárias.

O tribunal vai analisar o impacto que isso tem sobre a discriminação religiosa, os direitos humanos dos pais e de seus filhos, o direito de optar por não receber educação sexual e o dever de neutralidade política das escolas.

O caso está programado para ser ouvido no Tribunal do Condado da Central Londres em oito dias, a contar desta quarta-feira, 1º de fevereiro de 2023.

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