Jovem é morta com dois tiros no rosto e principal suspeito é revelado

Uma jovem, de apenas 20 anos de idade, acabou sendo morta com dois tiros no rosto durante uma discussão acalorada na noite da última quarta-feira (18). O crime aconteceu em Ceilândia, no Distrito Federal, em Brasília.

De acordo com informações do G1, a vítima foi identificada como Giovana Camilly Evaristo Carvalho. Ela foi assassinada de forma cruel pelo próprio namorado, chamado Wellington Rodrigues Ferreira, de 38 anos.

Ele até conseguiu fugir da cena do crime, mas foi localizado e preso pela Polícia Militar em Taguatinga.

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Quem acionou os policiais foi um vizinho. Ele também chamou o Corpo de Bombeiros depois de ouvir três tiros, que vieram da casa onde Giovana morava com a mãe.

A jovem foi socorrida e encaminhada para o Hospital Regional de Ceilândia, mas teve uma parada cardiorrespiratória e infelizmente faleceu assim que chegou com a ambulância na unidade de saúde.

A arma usada no crime ainda não foi achada e nem apreendida pela polícia. A defesa de Wellington soltou uma nota, à qual o veículo da Globo teve acesso. O texto afirmou que, durante a discussão, a vítima teria atirado contra ele uma vez.

Por conta disso, ele teria pegado a arma e agido em legítima defesa, disparando contra ela. Depois que fugiu, mas acabou sendo encontrado pelos agentes, Wellington disse que estava indo para a casa da mãe.

Os militares que investigam o caso declararam que ele estava sob forte influência de drogas. Vale mencionar que o assassino já tinha 16 passagens pela polícia e estava cumprindo pena em regime semiaberto por ter sido preso por um homicídio no ano de 2011.

De acordo com alguns relatos, os dois estavam sozinhos dentro da casa quando o feminicídio aconteceu. Em depoimento para a polícia, familiares revelaram que o casal estava junto há quase um ano e tinha um relacionamento tranquilo.

Quando não estava na prisão, Wellington ia visitar Giovana, justamente na casa onde o caso aconteceu. O caso segue sob investigação das autoridades responsáveis.

Feminicídios no DF

Esse já é o quarto feminicídio registrado no Distrito Federal esse ano.

No dia 1º de janeiro, Letícia da Silva, de 27 anos, foi morta depois ser enforcada pelo próprio namorado, em Ceilândia. O agressor, identificado como Maxweel Lucas Rômulo Pereira, 32 anos, confessou o crime para parentes que também estavam no imóvel e fugiu. No dia seguinte ao assassinato, se entregou para os policiais e foi preso.

No dia 2 de janeiro, Miriam Nunes, de apenas 26 anos, foi encontrada morta com sinais de enforcamento em casa, também em Ceilândia. Ela morava com o companheiro e a filha deles, recém-nascida. André Luiz Muniz é suspeito do crime e fugiu do local. Ele ainda não foi encontrado pela polícia.

Já na última terça-feira (17), Jeane Sena da Cunha Santos, de 42 anos, foi brutalmente assassinada dentro da própria casa, no Park Way. Após matar a moça, seu companheiro João Inácio dos Santos, de 54 anos, tirou a própria vida.

Segundo a polícia, ele já tinha registros criminais por disparo de arma de fogo, violência doméstica e várias desobediências à medidas protetivas.