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Influenciadora famosa é espancada pelo namorado em live no TikTok e rapaz sofre castigo merecido

O agressor foi preso e condenado a 1 ano de prisão pelo tribunal

A decisão do Tribunal foi anunciada nesta semana - Imagem: Freepik
A decisão do Tribunal foi anunciada nesta semana - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 27/02/2023, às 17h49


Um homem foi preso e condenado a um ano de prisão por ter espancado a esposa durante uma transmissão ao vivo no TikTok.

O crime aconteceu na Espanha. A decisão foi anunciada pelo tribunal nesta segunda-feira (27), segundo a agência AFP.

Na sentença, um tribunal da cidade de Soria, no norte do país, considerou o réu culpado do crime de violência contra mulheres.

O episódio aconteceu na madrugada de 28 de janeiro, quando as mulher, cuja identidade não foi revelada, participava de uma transmissão com três amigos para milhares de pessoas, e o marido a agrediu com um tapa forte no rosto, o que a levou-la às lágrimas.

"O acusado, de forma pública e notória, diante de milhares de pessoas, agrediu a sua mulher, com a intenção de atentar contra a sua integridade física e humilhá-la em público", concluiu o tribunal.

A juiza que proferiu a sentença apontou que "nos crimes de violência de gênero não é necessária a denúncia da vítima, devendo a punição ser aplicada logo que se conheça a autoria". Esta regra faz diferença, pois o réu se recusou a responder a perguntas durante o julgamento e sua esposa o defendeu.

"O simples fato de o tapa ter sido transmitido ao vivo é suficiente para que o poder público amplie o âmbito de proteção da vítima, independentemente de ela se reconhecer como tal", continua a sentença.

De acordo com a magistrada, a conduta do agressor "merece a pena máxima a ser aplicada, uma vez que o acusado não é capaz de respeitar a sua mulher, nem mesmo em público".

O tribunal condenou o agressor a se afastar da vítima por três anos e o proibiu de falar com ela e de comprar armas durante esse período.

Há pelo menos 20 anos, a Espanha criou leis e outros mecanismos de combate à violência contra as mulheres uma de suas prioridades. Em 2004, o Parlamento aprovou a primeira lei na Europa que considera o gênero da vítima uma circunstância agravante em casos de violência.

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