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Investigação

Fontes radioativas de Césio-137 desaparecem e caso mobiliza a Polícia

Os equipamentos compunham uma mineradora e, caso manuseados de modo incorreto, podem causar riscos à saúde

A Polícia Civil de MG investiga um possível furto de duas fontes radioativas de Césio-137 da mineradora AMG. - Imagem: reprodução I G1
A Polícia Civil de MG investiga um possível furto de duas fontes radioativas de Césio-137 da mineradora AMG. - Imagem: reprodução I G1

Juliane Moreti Publicado em 05/07/2023, às 14h44


A Polícia Civil de Minas Gerais investiga um possível furto de duas fontes radioativas de Césio-137, que desapareceram no dia 29 de junho da mineradora AMG, em Nazareno. 

O caso é acompanhado, também, pela Comissão de Energia Nuclear (CNEN), de acordo com informações do portal G1. 

A mineradora AMG informou que teve conhecimento do sumiço dos materiais e, logo em seguida, acionou a Polícia, além de fazer um boletim de ocorrência e, também, chamar os ógãos de fiscalização. 

Em nota, empresa disse que ''lamenta profundamente qualquer preocupação que possa causar às comunidades vizinhas'' e que fará ''todos os esforços possíveis para resolver a situação o mais breve possível''.

As cápsulas são confeccionadas em material cerâmico, duplamente encapsuladas com aço inoxidável, blindadas com aço inox e, com atividade individual de 5MCI (meios de contraste iodado), compunham medidores de densidade do estabelecimento.

Com sua resistência ao impacto e proteção fortalecida, o risco é considerado baixo, alcançando o número 5 em posição. Contudo, o manuseio inadequado pode causar problemas à saúde. 

A CNEN informou, ainda assim, que as fontes são classificadas como não perigosas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), porém, é importante recuperá-las para evitar exposições desnecessárias. 

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