A escola fazia parte do projeto Uerê, que alfabetiza crianças vítimas de violência
Vitória Tedeschi Publicado em 26/09/2022, às 14h48
Nesta segunda-feira (26), uma escola na Favela da Maré - Rio de Janeiro, do Projeto Uerê, foi alvejada por tiros de metralhadora.
O fato acontece mesmo após a idealizadora do projeto, Yvonne Bezerra de Melo, instalar placas desesperadas no muro e no telhado da escola pedindo que bandidos e policiais respeitassem o espaço de ensino.
O projeto social da Favela da Maré, que foi atingido mais uma vez hoje (26), já impactou a vida de mais de 3 mil crianças e jovens através de ensino especializado para alunos de escolas públicas da comunidade que possuam algum tipo de bloqueio cognitivo e emocional ocasionados por exposição constante a traumas e violências.
Em 2019, o local chamou a atenção ao exibir duas placas, uma na parede frontal e uma no telhado, com os dizeres: "Escola, não atire", na tentativa de proporcionar um local seguro para que as crianças e os adolescentes pudessem estudar tranquilamente.
As placas foram instaladas na escola em 2016, depois que a unidade foi metralhada pela primeira vez. A ação foi decidida pela fundadora do Projeto Uerê, mantenedor da escola, Yvonne de Melo.
Luciana afirma que as situações de violência causam uma regressão no desenvolvimento das crianças e adolescentes.
Há um impacto direto na parte instrutiva e cognitiva deles. Um dia após esses episódios, ninguém consegue estudar, eles não dormem, têm pânico, medo do futuro que se apresenta nada promissor."
Até o momento, não foram divulgadas mais informações sobre os disparos e se houve feridos no local.
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