O agressor, apesar de ter cometido o crime há anos, agora tem uma nova resposta da justiça
Juliane Moreti Publicado em 13/01/2023, às 18h47
Um homem, cuja sua profissão é engenheiro industrial, inclusive, renomado, foi preso por supostamente matar, esquartejar e queimar o corpo de sua esposa. Depois, ele separou os restos mortais e tentou esconder espalhando para dificultar a investigação.
O crime aconteceu no dia 1º de janeiro de 2019, em Costa Teguise, na ilha Lanzarote [Espanha]. Na época, os índicios ajudaram os policiais a imaginar o acontecimento: vizinhos relataram fogo no apartamento, ligações, alguns pedaços de corpo encontrados e o próprio trabalho dos investigadores.
Sobre o fogo no dia do incidente, o criminoso Raul Diaz alegou estar fazendo um churrasco, sozinho. Porém, na ligação gravada, não deu para escapar: Raul admitiu ter matado a esposa, cortado-a em pedaços e escondido as partes em sacos de lixo, além de queimar os restos na churrasqueira.
Quando começaram as desconfianças dos agentes sobre o sumiço da esposa Romina Celeste[porque ela não atendia ninguém], ele inventou que ela havia desaparecido. Por comprovação das provas e descobertas, no dia 13 de janeiro, ele foi levado detido, de acordo com o site The Mirror.
Raul nunca disse a verdade para a polícia, apenas citou que voltou para casa no ano novo, encontrou ela morte e desmembrou o corpo, além de queimá-lo, por medo. Os restos mortais encontrados não justificam efetivamente sua morte, porque os profissionais encontraram somente parte dos rins.
Portanto, Raul ficou 4 anos na prisão esperando seu julgamento. De acordo com a mídia local, ele não foi derecionado a ser julgado ''por causa das táticas de seu advogado de defesa para atrasar seu período de detenção''.
Agora, em 2022, as leislocais determinam que ele deve ser deve sair da detenção na próxima semana, vivendo em liberdade de custódia. Porém, deve seguir alguns requisitos: fazer check-in com a polícia diariamente e, antes da saída, ter o passaporte confiscado.
Romina era estrangeira no país e trabalhava como prostituta para poder manter seus dois filhos. O ex-casal se conheceu em um clube e Raul decidiu se casar com ela após um ''breve relacionamento'', de acordo com um promotor da justiça.
O profissional acredita que ele a assassinou por achar que ela fosse ''inferior'', pelas condições em que os dois se conheceram. Rual, então, na época, foi condenado e pagou anos de prisão por abuso habitual, violência de gênero, profanação de cadáver e falso relatório.
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