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Ataque em escola do Paraná: homem que conteve assassino dá relato impressionante

Os disparos atingiram dois estudantes no Colégio Estadual Professora Helena Kolody nesta segunda-feira (19)

Joel relatou como conteve o assassino e salvou vidas no ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR). - Imagem: reprodução I G1
Joel relatou como conteve o assassino e salvou vidas no ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR). - Imagem: reprodução I G1

Juliane Moreti Publicado em 20/06/2023, às 15h41


Nesta terça-feira (20), Joel de Oliveira relatou como conteve o assassino e salvou a vida de estudantes no ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, localizada em Cambé, no norte do Paraná.

O prestador de serviços, aos 62 anos, contou que estava trabalhando ao lado da escola quando ouviu disparos e, também, viu pessoas correndo do lugar, de acordo com informações do portal G1

''Eu escutei os tiros e me dirigi até o colégio. Chegando aqui no portão do Kolody, eu ouvi tiro lá dentro, eu entrei e vi o que podia fazer para salvar as crianças, porque tava todo mundo correndo, aí senti que tinha que fazer alguma coisa'', disse. 

Na porta da entrada, Joel contou que não tinha ninguém. Ao adentrar no ambiente, avistou o jovem de 21 anos com a arma de fogo disparando contra uma vidraça. Até que, no corredor, deu de cara com o assassino.

Falei: 'sou policial, para'. Aí consegui dominar ele lá, deitei ele no chão e segurei até a polícia chegar. Não tive medo, na hora eu vim tentar salvar mais crianças'', comentou sobre o momento que parou o criminoso. 

Joel disse que após se apresentar como policial segurando o celular nas mãos, o jovem pode ter pensado que seria uma outra arma de fogo. 

Durante os disparos, a Polícia Militar tinha sido acionada e chegou minutos depois, detendo o criminoso, que também carregava uma machadinha e carregadores do revólver. 

Joel recebeu muitos agredecimentos, principalmente das funcionárias da escola, porque ele foi o responsável que evitou que mais mortes acontecessem. 

Elas falaram que eu fui guiado por Deus, me agradeceram muito, porque a tragédia podia ser maior, né? O rapaz estava com muita munição e podia, em qualquer momento, atirar em todo mundo ali. Disseram que fui muito corajoso, que Deus guiou'', completou. 

Depois que o assassino foi contido por Joel, todos ficaram sabendo que dois estudantes tinham sido atingidos. Karoline Verri, que morreu ainda no lugar, e Luan Augusto, que morreu no dia seguinte

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