São Paulo é líder em número de benefícios antecipados do 13º INSS; são mais de R$ 17 bilhões

No início do mês de maio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou um decreto para antecipação do abono anual, informalmente conhecido como o décimo terceiro dos beneficiários da Previdência Social, que costuma ser pago em agosto e novembro.

Assim, mais de 32,62 milhões de beneficiários vão receber o repasse em duas parcelas, em maio e junho, de acordo com o calendário habitual de pagamentos do INSS. O investimento total do Governo Federal é de R$ 62,6 bilhões.

Deste valor total, os valores repassados apenas para o estado de São Paulo somam R$ 17,78 bilhões e representam uma importante injeção de recursos na economia do estado, sendo o líder em número de benefícios antecipados. Serão mais de 7,6 milhões de antecipações em todo o estado.

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Os depósitos da primeira parcela têm início nesta quinta-feira (25), para beneficiários da faixa de até um salário mínimo (R$ 1.320), e seguem até 7 de junho para os que têm direito ao teto da Previdência (R$ 7.507,49). A segunda parcela começa a ser paga no fim de junho (confira no quadro abaixo).

Vale citar que o valor a ser recebido pode ser conferido no site ou aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS.

Além dos dois grupos citados acima, recebem o abono os segurados e dependentes da Previdência Social que, durante o ano de 2023, tenham recebido auxílio por aposentadoria, pensão por morte, incapacidade temporária, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão.  

Há 30 dias fizemos um estudo do impacto. É um investimento, um recurso que retorna para a economia. A média salarial de quem recebe o benefício é de R$ 1.700. É um dinheiro usado para completar a renda da família, para ajudar o neto, para comprar uma coisinha a mais", afirmou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em entrevista à Voz do Brasil.

"Esse dinheiro circula. É mais gente comprando, mais gente vendendo, mais gente produzindo. E é a melhor e mais inteligente forma de distribuir riqueza: salário", completou o ministro.