Diário de São Paulo
Siga-nos
Detonada!

Professora causa polêmica ao publicar 'look especial massacre': "Morrer belíssima"

O caso foi parar na polícia e uma investigações chegou a ser aberta

Professora causa polêmica ao publicar 'look especial massacre': "Morrer belíssima" - Imagem: reprodução redes sociais
Professora causa polêmica ao publicar 'look especial massacre': "Morrer belíssima" - Imagem: reprodução redes sociais

Vitória Tedeschi Publicado em 20/04/2023, às 14h23


A professora da rede pública do Distrito Federal Lorena Santos, 28 anos, causou polêmica nas redes sociais, na manhã desta quinta-feira (20), ao postar foto do que ela chamou de 'look do massacre', em alusão à onda de ataques em escolas do país.

Além disso, a data também é uma referência ao fatídico massacre cometido na "Columbine High School", uma escola nos Estados Unidos, em 1999. Nesse atentado, dois alunos mataram outros 12 estudantes e uma professora do colégio.

No Brasil, o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, registrou grande circulação de mensagens nas mídias sociais com conteúdo de violência como forma de "homenagem" ao dia 20 de abril. 

Na publicação, a servidora, que dá aula no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Zilda Arns, no Itapoã (DF), acrescentou: "Se eu morrer hoje, estarei belíssima pelo menos". Confira:

/professora-story-look-massacre
Aparentemente, a publicação foi feita no Instagram pessoal da educadora, que teve todas as publicações deletadas / Imagem: reprodução Instagram

A servidora foi muito criticada pelo post considerado de "mau-gosto". Ao Metrópoles, a docente de 27 anos afirmou que não tinha a intenção de criar polêmica, dizendo que apenas quis apresentar uma "posição perante as ameaças, de forma irônica".

A publicação já foi deletada, mediante à determinação do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Zilda Arns, onde ela leciona, no entanto, de acordo com o Portal PE 10, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu uma investigação para apurar a conduta da professora.

Isso porque a publicação poderia ser considerada um crime por: "provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto". A pena para a ação é de prisão simples, de 15 dias a seis meses, ou pagamento de multa.

Compartilhe  

últimas notícias