Prefeitura lança licitação para novo trecho do BRT Radial Leste

Corredor de Ônibus BRT Radial Leste II teve sua licitação lançada pela Prefeitura de São Paulo para contratação do estudo funcional, elaboração dos projetos básico e executivo;

A publicação foi feita na manhã desta segunda-feira (10), no Diário Oficial da Cidade.

O projeto é a continuidade do corredor de ônibus da Radial Leste, onde o primeiro segmento teve a licitação de obras lançada na semana passada.

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A via exclusiva começa na esquina da Rua Professor Miguel Russiano, após a confluência da Av. Aricanduva, até a Rua Salim Jorge Id, próximo ao Terminal e estação do Metrô e CPTM de Itaquera. O trecho tem 10,2 quilômetros.

Infraestrutura

A prefeitura relançou a licitação para construção do BRT Radial Leste. A sessão para a abertura dos envelopes está marcada para 09 de agosto de 2023.

A expectativa é que o novo corredor de ônibus atenda a uma demanda de 400 mil pessoas por dia. A via terá 9,8 km de extensão e custar quase R$ 500 milhões.

O trecho começa no Terminal Parque Dom Pedro II e se estende até o entroncamento da Rua General Souza Neto com a Avenida Conde de Frontin, após 200m da Avenida Aricanduva.

O trecho deve contar com pré-embarque de passageiros, de modo que o usuário valide a passagem antes de acessar o veículo, agilizando as partidas, o que aumenta a velocidade comercial dos ônibus. Haverá ainda rede de semáforos inteligentes que privilegiam os ônibus

Inicialmente, as obras devem trazer 24 paradas ao longo do corredor sendo 12 no sentido Bairro-Centro e 12 no sentido Centro-Bairro:

• Parada Rua da Figueira;
• Parada Men de Sá;
• Parada Hipódromo;
• Parada Bresser;
• Parada Dr. Fomm;
• Parada Serra de Jairé;
• Parada Tuiuti (Metrô Tatuapé);
• Parada Serra do Japi (CB);
• Parada Serra do Japi (BC);
• Parada Monte Serrat;
• Parada Altair;
• Parada Alarico Silveira.

Longo atraso

Em 2011, o então prefeito Gilberto Kassab (DEM) prometia uma pista exclusiva para ônibus de 7,6 km na Radial Leste. As obras eram esperadas para 2012.

Kassab foi sucedido por Fernando Haddad, João Doria e Bruno Covas, que não conseguiram tirar o empreendimento do papel.