O MobizapSP promete pagar 89% das corridas ao motorista
Vitória Tedeschi Publicado em 09/03/2023, às 13h19
A prefeitura de São Paulo lançou nesta quinta-feira (09) o MobizapSP, seu próprio aplicativo de transporte individual de passageiros a nível municipal. A ideia é que ele seja uma alternativa de plataforma de mobilidade urbana com preço justo tanto para os motoristas, quanto para os usuários.
Com a novidade, a cidade de São Paulo ganah um rival direto para serviços como Uber e 99. No entanto, uma das principais vantagens do app é cobrar uma taxa fixa de 10,95% em cima das corridas realizadas pelos motoristas - ou seja, eles devem ficar com 89,05% do valor sugerido.
O MobizapSP foi projetado em parceria com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de São Paulo e foi desenvolvido pela Consilux Tecnologia, após licitação de cinco anos vencida pelo Consórcio 3C para desenvolver e administrar a solução.
A proposta é manter a mesma taxa fixa cobrada aos motoristas por esse período, mas com a possibilidade de atualizar o valor do tempo rodado e da quilometragem por viagem.
Vale citar que o MobizapSP é voltado apenas para as viagens que tenham como partida vias na cidade de São Paulo. O destino varia de acordo com cada cliente, que pode ser em outras cidades. As corridas podem ser pagas por meio de dinheiro, cartões de crédito, débito e crédito no aplicativo.
O aplicativo MobizapSP já está disponível para download tanto por motoristas quanto por passageiros. Ele pode ser utilizado nas plataformas Android e iOS (iPhone). Entretanto, neste período de lançamento, não será possível solicitar corridas, já que a Prefeitura de São Paulo depende do cadastro dos motoristas.
Não há, porém, uma meta específica de cadastros para que a plataforma entre em funcionamento, logo, ainda não há uma data certeira para que as corridas comecem a ser feitas, de fato. Os cadastros podem ser feitos a partir de hoje pelo site https://mobizapsp.com.br/.
A Prefeitura destacou medidas de segurança para garantir viagens seguras para motoristas e passageiros, como o desenvolvimento de um "botão de pânico" que deverá acionar a Polícia Militar(PM). No cadastro, também serão exigidos dados básicos, como nome, além de selfies para comprovar identidade e documentação.
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