O caso está sendo investigado pela Polícia Civil
Mateus Omena Publicado em 02/03/2023, às 16h58
Uma mulher foi brutalmente assassinada e teve o corpo incendiado após ter provocado ciúmes na esposa de um traficante.
O crime ocorreu em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, na quarta-feira (22), segundo a Record TV.
A vítima foi identificada como Aline Laís Lopes, de 35 anos. A mandante do crime foi Micheli Andrade Ferraz, esposa do traficante Paulo Lamartine Pereira Alexandria.
De acordo com a Polícia Civil, Micheli acreditava que Aline estava tendo um caso com o seu marido. Ela encomedou a morte de Aline após descobrir que a ex-modelo conseguia drogas com Paulo em troca de sexo. O homem negou as acusações da esposa e disse que tudo não passava de uma invenção da mulher.
Os parentes da vítima afirmaram que ela, que trabalhou dez anos como modelo, era viciada em drogas havia pelo menos seis.
A irmã mais velha de Aline, Sabrina Juliana Lopes, contou que Aline sustentava o vício pedindo esmolas e se prostituindo em uma região conhecida por Cotia Hall, uma espécie de "mini-Cracolândia", local da emboscada para o qual a vítima foi atraída e onde foi assassinada.
Na quarta-feira (22), Aline foi atraída para Cotia Hall, uma antiga casa de shows onde ela sustentava o vício, por uma travesti conhecida pelo nome de Júlia, a pedido da mandante do crime, Micheli Andrade Ferraz.
A esposa do traficante elaborou uma emboscada para a ex-modelo por acreditar que ela estava conseguindo drogas em troca de sexo com o marido dela, Paulo Lamartine Pereira Alexandria, com quem tem dois filhos.
Quando Júlia e Aline chegaram ao local combinado, Micheli apareceu, colocou uma corda no pescoço da vítima e a puxou para trás até que ela parasse de respirar. A travesti segurou os braços da modelo enquanto isso.
Depois, um sofá foi jogado sobre a Aline e incendiado. O que restou do corpo ainda foi colocado em um carrinho de supermercado por Igor Santos de Moraes, contratado por R$ 50 para transportar o corpo até a passarela da rodovia Raposo Tavares, em Cotia.
O caso é investigado pela Delegacia Central de Cotia, que pediu a prisão temporária de Micheli, Paulo, Júlia e Igor ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
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