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Ministério Público de São Paulo defende permanência de Marcola em presídio federal por motivo contundente

Marcola, líder do PCC, está sob custódia federal desde o início do ano como medida preventiva contra um suposto plano de fuga

Marcola. - Imagem: Reprodução | Jorge Santos/Oeste Notícias
Marcola. - Imagem: Reprodução | Jorge Santos/Oeste Notícias

Marina Roveda Publicado em 18/11/2023, às 10h22


O Ministério Público de São Paulo (MPSP) contestou veementemente a solicitação da defesa de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), para que ele retorne ao sistema carcerário estadual, abandonando a Penitenciária Federal de Brasília. Marcola está sob custódia federal desde o início do ano, quando foi transferido como medida preventiva contra um suposto plano de fuga.

A Justiça de São Paulo já havia prorrogado a permanência de Marcola no presídio federal por mais um ano, decisão à qual a defesa do líder do PCC recorreu. O MPSP argumenta que Marcola é "integrante ativo" do PCC, sendo um dos fundadores e uma figura de extrema importância na organização criminosa.

Marcola, detido em condições rigorosas na penitenciária federal, é isolado e supervisionado constantemente, perdendo direito a visitas íntimas e com limitações severas, como apenas duas horas de banho de sol. O líder do PCC acumula condenações que somam mais de 300 anos de prisão.

O procurador João Antonio Santos Rodrigues destaca que Marcola se enquadra perfeitamente nos critérios que justificam a permanência em penitenciária federal de segurança máxima, incluindo sua função de liderança na organização criminosa e seu envolvimento em incidentes graves no sistema prisional de origem.

A defesa de Marcola argumenta que a mera opinião sobre sua participação na organização criminosa não está comprovada e que suas garantias materiais e processuais têm sido ignoradas pela Justiça. O MPSP, por sua vez, reforça a necessidade de manter Marcola sob custódia federal para garantir a segurança da sociedade.

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