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Mistério continua

Grávida desaparecida pode ter sido morta pelo namorado após negar fazer aborto, diz polícia

A jovem de 27 anos foi vista pela última vez no dia 29 de abril

Grávida desaparecida pode ter sido morta pelo namorado após negar fazer aborto, diz polícia - Imagem: reprodução
Grávida desaparecida pode ter sido morta pelo namorado após negar fazer aborto, diz polícia - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 14/05/2023, às 18h24


Thainá Krishna Russo, de 27 anos, grávida de dois meses, desapareceu no último dia 29 de abril, após fazer uma visita ao namorado, Matheus Henrique Lopes Alecrim, de 25, para fazer um anúncio. Ela teria o comunicado que jamais realizaria um aborto, como ele havia sugerido.

De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o namorado da vítima é o principal suspeito pelo sumiço da jovem. Matheus foi preso no dia 4 de maio.

A Polícia Civil apurou que, no dia do desaparecimento, Thainá esteve na casa dele. Investigadores rastrearam os telefones celulares do casal e apuraram que o último histórico de localização do Google apontava a região da residência do namorado, às 20h29min de 1º de maio.

As investigações também indicaram que na mesma data o suspeito esteve em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. Diligências foram realizadas na região, mas Thainá não foi localizada.

De acordo com informações do UOL, Elaine Deangelo, de 55 anos, mãe da vítima, não tem mais esperanças de encontrar a filha com vida.

Segundo o advogado da família, Fabio Costa, uma equipe de policiais retornará à Mairiporã para retomar as buscas nesta segunda-feira (15). Para o criminalista e a Polícia Civil, Thainá pode ter sido assassinada porque se negou a fazer o aborto.

Feminicídio

No primeiro trimestre de 2023, a Secretaria da Segurança Pública, comandada por Guilherme Derrite no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), registrou 62 casos de feminicídio.

Em todo o estado foram 18 registros em janeiro, 25 em fevereiro e 19 em março. O total representa aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 50 casos foram confirmados.

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