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Ex-governador Rodrigo Garcia assume programa de governo de Ricardo Nunes para a reeleição em São Paulo

Reunião entre Nunes e Garcia marca início dos trabalhos para elaboração do plano de governo e fortalecimento da frente ampla liderada pelo MDB.

Rodrigo Garcia e Ricardo Nunes. - Imagem: Acervo
Rodrigo Garcia e Ricardo Nunes. - Imagem: Acervo

por Marina Milani

Publicado em 30/04/2024, às 08h02


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deu início aos preparativos para sua campanha de reeleição com um importante passo: a reunião de trabalho com o ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (sem partido), que assumirá a coordenação do programa de governo. O encontro, realizado na tarde desta segunda-feira (29), foi pautado pela discussão das principais diretrizes e eixos temáticos que fundamentarão o documento.

O convite para Garcia liderar a elaboração do plano de governo partiu do deputado federal Baleia Rossi, presidente da Executiva Nacional do MDB e coordenador-geral da pré-campanha à reeleição de Nunes. Com mais de 25 anos de experiência em Gestão Pública, Garcia terá a missão de formar grupos colaborativos temáticos, com a participação de especialistas, e garantir a contribuição da sociedade civil organizada durante todo o processo de construção do documento.

"Nossa gestão segue implementando o programa de governo estabelecido em 2020 junto ao saudoso Bruno Covas. Vamos continuar priorizando o maior investimento na área social que a cidade já viu e avançar rumo a uma São Paulo ainda mais inclusiva, com oportunidades e inovação", destacou Nunes.

Nas próximas semanas, a equipe de trabalho liderada por Garcia será anunciada pela pré-campanha à reeleição de Nunes. Baleia Rossi enfatizou a importância da expertise de Garcia para a frente ampla, que reúne até o momento 11 siglas, abrangendo ideologias que vão do centro à direita.

A frente ampla liderada por Nunes nas eleições municipais de 2024 é a maior em número e a mais plural até o momento, reunindo partidos de centro, centro-esquerda, centro-direita e direita. Com a adesão de MDB, PL, PP, Agir, Republicanos, Solidariedade, Avante, PRD, Podemos, PSD e Mobiliza, a aliança majoritária ganha força e representatividade.

A possibilidade de reforço na frente ampla é evidente, com a espera pela adesão oficial do União Brasil ao projeto de recondução de Nunes ao Executivo paulistano e o diálogo em andamento com o PSDB, partido federado ao Cidadania.

Enquanto isso, o pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL) conta com apenas quatro partidos, todos de esquerda ou extrema esquerda, contrastando com a pluralidade da aliança liderada por Nunes.

A quantidade de siglas envolvidas no pleito deste ano pode ser determinante nas urnas, especialmente devido à mobilização dos pré-candidatos a vereador. Com 11 partidos e chapas completas de pré-candidatos ao Legislativo Municipal, Nunes terá um forte apoio nas ruas em sua busca pela reeleição.

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