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CRIME

Bebê morre em hospital de São Paulo e integrante da família é preso

O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (05), em Campinas (SP)

Um bebê morreu em um hospital de São Paulo depois de chegar com sinais de maus-tratos e abuso sexual. - Imagem: reprodução I Pexels
Um bebê morreu em um hospital de São Paulo depois de chegar com sinais de maus-tratos e abuso sexual. - Imagem: reprodução I Pexels

Juliane Moreti Publicado em 05/09/2023, às 17h33


Nesta terça-feira (05), em Campinas, São Paulo, um bebê morreu no hospital depois de chegar com sinais de maus-tratos e abuso sexual, com suspeitas envolvendo a própria família: mãe e padrasto. 

De acordo com informações do portal G1, os parentes da criança chamaram a Polícia Militar com a ocorrência de um engasgo, alegando que o bebê ficou mal por causa do incidente. 

No entanto, em um primeiro momento, os militares perceberam sinais de agressão no corpo do bebê. Imediatamente, a criança foi levada ao pronto-socorro do Hospital Ouro Verde, mas não resistiu.

Uma médica responsável pelo caso notou sinais de violência e acionou a Policia, comentando que a criança tinha mordidas e hematomas pelo corpo, além de indícios de abuso sexual

Logo depois que os militares chegaram ao hospital e ouviram sobre o acontecido, o casal soube da morte da criança: a mãe ficou bastante nervosa e chorou, enquanto o padrasto demonstrou agressividade.

O homem chegou a solicitar um motorista de aplicativo para ir embora antes da infeliz notícia, mas foi impedido de sair do hospital.

Inicialmente, os dois foram levados para a Delegacia de Defesa da Mulher. Inicialmente, o padrasto foi preso e deve passar por exames de corpo de delito, enquanto a mãe, de 19 anos, deve responder em liberdade. 

O caso ainda é investigado e as primeiras testemunhas contaram que o homem, por causa do desemprego, ficava em casa com a criança enquanto a mãe ia trabalhar para sustentar os três.

Depoimento à Polícia: mãe e padrasto 

Em depoimento à Polícia, quando questionada sobre a violência, a mãe confirmou que o bebê ficava com o padrasto enquanto ela ia trabalhar, mas que o relacionamento não estava bom.

Ao acrescentar, comentou ainda que percebeu nos últimos dias que a criança estava com ''algumas marcas que fugiam da normalidade''. 

Sobre a relação, ela também disse que pediu separação, mas que o pedido não foi aceito pelo companheiro e, por isso, os dois continuaram inclusive morando juntos.

Já o padrasto alegou que acordou, viu que a criança não estava respirando e acionou o Corpo de Bombeiros. Ainda acrescentou que ''não sabe o que aconteceu com criança, que não é bandido, não é criminoso e que não tem conhecimento do que pode ter acontecido''. 

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