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3ª fase da Operação Ouro Verde cumpre 8 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão na região e capital

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e policiais militares cumprem nesta quinta-feira (22) 8 mandados de

3ª fase da Operação Ouro Verde cumpre 8 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão na região e capital
3ª fase da Operação Ouro Verde cumpre 8 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão na região e capital

Redação Publicado em 22/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 08h34


De acordo com o Gaeco, um dos alvos de prisão é um secretário municipal de Campinas, além de empresários. São apurados nesta fase desvio de R$ 2 milhões dos cofres públicos.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e policiais militares cumprem nesta quinta-feira (22) 8 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Campinas (SP), Jundiaí (SP), São Paulo (SP) e Serra Negra (SP).

A ação faz parte da 3ª fase da Operação Ouro Verde, que investiga desvio de verbas públicas na saúde e foi batizada de ‘Reação’.

Segundo o Gaeco, dentro os investigados estão um secretário municipal [nome não confirmado], dois ex-diretores do Hospital Ouro Verde e quatro empresários. Os nomes de todos os presos não foram divulgados.

Mas a promotoria confirmou a prisão do empresário do ramo de comunicações Sylvino de Godoy Neto, que edita o Correio Popular. Um vizinho do empresário disse que ele passou mal e uma ambulância foi acionada.

Em Jundiaí, foi preso o diretor da Vitale, que administrava o Ouro Verde, Thiago Pena.

Motivo das prisões

Os alvos são investigados pelos crimes de organização criminosa, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ainda segundo os promotores, apurou-se o desvio de ao menos R$ 2 milhões de recursos públicos.

Preso da Operação Ouro Verde 3 chega na sede do Ministério Público, em Campinas — Foto: Cristina Maia/EPTV

Preso da Operação Ouro Verde 3 chega na sede do Ministério Público, em Campinas — Foto: Cristina Maia/EPTV

Um dos presos da 3ª fase da Operação Ouro Verde chega ao Ministério Público — Foto: Cristina Maia/EPTV

Um dos presos da 3ª fase da Operação Ouro Verde chega ao Ministério Público — Foto: Cristina Maia/EPTV

Preso da Operação Ouro Verde 3 chega na sede do Ministério Público, em Campinas — Foto: Cristina Maia/EPTV

Preso da Operação Ouro Verde 3 chega na sede do Ministério Público, em Campinas — Foto: Cristina Maia/EPTV

Os desvios envolveram o direcionamento de contratação de fornecedores com preços superfaturados e entrega de vantagens indevidas para agentes públicos.

R$ 7 milhões desviados

Para os promotores, somados os valores das duas outras fases da Ouro Verde o montante totaliza cerca de R$ 7 milhões desviados dos cofres públicos. Isso, no período em que o hospital era administrado pela Organização Social Vitale.

Policiais militares na garagem da Prefeitura de Campinas — Foto: Johnny Inselsperger/EPTV

Policiais militares na garagem da Prefeitura de Campinas — Foto: Johnny Inselsperger/EPTV

Mandado na Prefeitura

Um dos alvos da ação é na Prefeitura de Campinas. Três viaturas da PM chegaram pouco depois das 6h e entraram pela garagem no Palácio dos Jequitibás, sede do governo municipal. Duas saíram em seguida e uma ficou estacionada no local. A PM deixou o prédio às 9h15.

Dois andares da Prefeitura estão interditados, o 13º e o 14ª, segundo apurou a EPTV, afiliada da TV Globo.

Operação Ouro Verde

Hospital Ouro Verde é alvo de operação do Ministério Público, em Campinas — Foto: Márcio Silveira/EPTV

Hospital Ouro Verde é alvo de operação do Ministério Público, em Campinas — Foto: Márcio Silveira/EPTVA primeira fase da Operação Ouro Verde começou há um ano com investigações de desvios de ao menos R$ 4,5 milhões do Complexo Hospitalar Ouro Verde. Na primeira fase da operação seis empresários foram presos. Após as prisões, o contrato entre o Poder Público é a Organização Social Vitale Saúde (OS), que administra o hospital, foi rompido.

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