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Guerra

Soldado morre após atear fogo em si mesmo como protesto ao conflito de Israel x Hamas

O caso aconteceu ao noroeste de Washington, EUA, durante um protesto contra o conflito territorial de Israel e Palestina

Soldado morre após atear fogo em si mesmo como protesto ao conflito de Israel x Hamas - Imagem: Reprodução Pexels
Soldado morre após atear fogo em si mesmo como protesto ao conflito de Israel x Hamas - Imagem: Reprodução Pexels

Milleny Ferreira Publicado em 28/02/2024, às 12h07


Nesta última segunda-feira (26), o Pentágono divulgou a notícia de que um membro da Força Aérea Americana havia falecido durante um protesto contra o conflito por territórios de Israel e Faixa de Gaza. 

O homem ainda não identificado ateou fogo em si mesmo diante da embaixada israelense, e infelizmente "sucumbiu aos ferimentos e faleceu", no domingo (25).

Durante o caso, o homem que estava de uniforme, estava fazendo uma transmissão ao vivo do protesto na rede social Twitch, enquanto dizia que seu sofrimento iria ser mínimo comparado ao dos palestinos, durante toda a prolongação do conflito. Então ele derrama um líquido sobre si próprio e decide atear fogo, enquanto isso, gritava repetidamente: “Liberte a Palestina”.

Em seguida o homem desmaia e tem seus primeiros socorros por parte de uma equipe de agentes do serviço secreto que estavam presentes no local. De acordo com o portal Extra, este órgão é responsável por proteger as embaixadas em Washington, onde aconteceu o protesto.

A polícia local da região está trabalhando com o Serviço Secreto dos EUA e o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos para investigar a morte. 

No dia da morte do homem e do protesto, os extremistas do grupo Hamas, já haviam matado cerca de 1.160 pessoas, a maior parte deles sendo civis, além de sequestrar outras 250, segundo informações disponíveis no relatório da AFP que foi baseado em dados israelenses.

Israel se encontra em guerra contra o Hamas, grupo de extremistas e considerado até como terrorista em alguns países da Europa, o qual governa o território da Faixa de Gaza. O conflito vem se estendendo desde o primeiro bombardeio em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas de Israel, em contrapartida a resposta à Gaza já matou quase 30 mil pessoas da região, segundo o ministério da saúde da área que é administrada pelo Hamas.

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