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Alívio

Repórter se emociona ao vivo durante cobertura de tiroteio na escola do próprio filho

O adolescente já havia comunicado a mãe sobre rumores de tiroteio no local

Repórter se emociona ao vivo com surpresa durante cobertura de tiroteio na escola do próprio filho - Imagem: reprodução
Repórter se emociona ao vivo com surpresa durante cobertura de tiroteio na escola do próprio filho - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 19/04/2023, às 10h05


Uma das correspondentes do canal Fox News em Denver, nos Estados Unidos, se emocionou durante uma passagem ao vivo na emissora, enquanto falava sobre um tiroteio na escola em que o filho dela estudava, no dia 22 de março.

Alicia Acuna estava no local fazendo a cobertura da tragédia, quando foi surpreendida pelo filho. Ela pediu licença aos telespectadores e abraçou o adolescente. Em seguida, se certificou que estava bem e continuou a transmissão direto da East High School. “Com licença, meu filho acabou de chegar e eu não o tinha visto”, disse ela.

Logo após, ela revelou que soube sobre os rumores do ataque na escola por conta de mensagens trocadas com o filho, quando a polícia e a emergência chegaram no prédio. 

“Eu estava sentado na minha mesa, trabalhando em uma história diferente, e comecei a receber mensagens do meu filho, dizendo que ele estava em uma assembléia e, de repente, havia policiais por toda parte, havia ambulâncias, a assembléia foi fechada e havia policiais vigiando a porta”, disse.

Austin Lyle, de 17 anos, foi indentificado como o autor do ataque. O jovem teria sido revistado todos os dias por funcionários da escola que desconfiavam de seu comportamento.

Lyle, que foi encontrado morto no mesmo dia em um aparente suicídio, atirou e dois funcionários do colégio que o revistaram em uma busca por armas. Uma das vítimas recebeu alta do hospital, mas a outra ainda segue em estado crítico, segundo informações da Marie Claire.

Ainda durante a cobertura do ocorrido, Acuna questionou porque os pais não estavam cientes do programa de revista diária na escola. “O superintendente da escola me disse que era para proteger a privacidade das pessoas que estavam sendo revistadas. Como pai, minha pergunta é: 'E quanto à segurança e às preocupações que temos com todos os nossos alunos?' Há uma enorme frustração no momento.”

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