Diário de São Paulo
Siga-nos
Crime

Mansão de R$ 2,5 Milhões é demolida na Rocinha e MP explica motivo

Ação visa combater construções ilegais na comunidade do Rio de Janeiro

Mansão de R$ 2,5 Milhões é demolida na Rocinha por irregularidades - Imagem: Reprodução/Metropoles
Mansão de R$ 2,5 Milhões é demolida na Rocinha por irregularidades - Imagem: Reprodução/Metropoles

Gabrielly Bento Publicado em 13/09/2023, às 15h55


Uma mansão de luxo, pertencente a um chefe do tráfico do Rio de Janeiro, foi demolida nesta quarta-feira (13) pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) da Prefeitura do Rio, em parceria com o Ministério Público.

A residência estava avaliada em R$ 2,5 milhões, porém, segundo o Ministério Público estadual, a obra estava sendo feita irregularmente e sem autorização. De acordo com o Metrópoles, a construção teria três andares e cobertura com vista para a praia de São Conrado, Lagoa Rodrigo de Freitas e para o Cristo Redentor.

A demolição só foi realizada, pois o imovél colocava em risco os vizinhos e todas as residências da Rocinha (RJ). O suposto dono seria o traficante Jhon Wallace da Silva Viana, conhecido como ‘Jhonny Bravo’, e ele teria construído sua mansão em uma área de aproximadamente 600 m², sendo 100 m² só de terraço descoberto.

“Nosso trabalho tem como foco a preservação da vida das pessoas, a integridade física das pessoas e também a asfixia financeira do crime organizado tendo em vista que muitas dessas construções acabam servindo como mote de lavagem de dinheiro”, comentou Brenno Carnevale, secretário de Ordem Pública, em suas redes sociais.

Vale ressaltar que outras mansões já foram demolidas na região. No mês de agosto, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) derrubou uma propriedade estimada em R$ 1 milhão.

“Seguiremos realizando essas demolições de construções irregulares com foco na principal na preservação das vidas. Recentemente nós vimos um deslizamento acontecer ali na Rocinha, mas também no ordenamento da cidade e na asfixia do crime organizado, uma vez que os setores de inteligência mapearam uma possível relação do crime organizado local com essa construção”, continuou Carnevale.

Compartilhe  

últimas notícias