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Princesa de Gales

Lady Diana ia fugir do Reino Unido sem os filhos, afirma segurança real

O membro da segurança pessoal da princesa afirmou em seu livro o anseio de Lady Di

O membro da segurança pessoal da princesa afirmou em seu livro o anseio da princesa - Imagem: Pixabay / Wikimedia Commons
O membro da segurança pessoal da princesa afirmou em seu livro o anseio da princesa - Imagem: Pixabay / Wikimedia Commons

João Perossi Publicado em 26/08/2022, às 12h31


Prestes a completar 25 anos de sua morte, verdades sobre a vida da Princesa de Gales Diana seguem sendo reveladas.

Segundo reportou o antigo guarda-costas de Lady Di, Lee Sansum, em seu livro "Protegendo Diana: História de um Guarda-Costas", a princesa planejava se mudar para os Estados Unidos sem os filhos, principes Harry e Willian, e com o namorado Dodi Al-Fayed antes de sua trágica morte em 1997.

Sansum cuidava da segurança real de Diana e dos filhos, e o relato aconteceu durante as férias de junho de 1997, que Diana e os filhos passavam num iate pertencente ao empresário Mohammed Al-Fayed. Segundo conta o segurança, paparazzi invadiam o barco todos os dias para tentar fotografar Diana com o suposto affair.

"A imprensa era o grande problema de sua vida em todos os lugares, não apenas em St. Tropez. E ela me disse: 'Não há nada que eu possa fazer no Reino Unido. Os jornais de lá me atacam, não importa o que eu faça. Eu quero ir para os EUA viver lá, para que eu possa ficar longe de tudo isso. Pelo menos na América eles gostam de mim e vão me deixar em paz", relatou Sansum em seu livro.

O segurança perguntou se Diana levaria os filhos, mas a princesa foi categórica: não poderia levar os filhos por determinação real, e teria que vê-los apenas durante as férias escolares, ms ela acreditava que seria um sacrifício melhor também para os filhos, que aproveitariam a infância longe da perseguição midiática.

"Você poderia dizer que Diana era uma mãe maravilhosa, tão amorosa e atenciosa com seus dois filhos, mas parecia que ela poderia ter que deixar os dois no Reino Unido para escapar da imprensa, que a perseguia incansavelmente todos os dias de sua vida. Foi também para libertá-los de toda a atenção que eles tiveram quando ela estava com eles", afirmou Lee no livro.

O segurança chegou a se alarmar quando Diana disse a ele que iria anunciar publicamente a saída do país:

"Fiquei alarmado porque se pensássemos que a imprensa lá fora era enorme agora, só para as férias dela, provavelmente aumentaria dez vezes se ela lhes desse uma história tão grande quanto esta. O lugar estaria cheio de paparazzi, desesperados para tirar fotos da princesa que estava prestes a deixar tudo para trás para fugir para os EUA", contou.

Porém, o segurança real também reforçou que Lady Di foi uma das pessoas mais generosas que ele conheceu, e também negou teorias de que ela poderia estar mentalmente desequilibrada:

"Posso dizer que passei dez dias perto dela e ela foi uma das pessoas mais equilibradas que já conheci. Eu deveria saber. Eu sou treinado para detectar se alguém está desequilibrado. Faz parte do meu trabalho. Você procura sinais que as pessoas emitem quando estão sob estresse, porque significa que elas podem estar prestes a fazer algo. Diana não estava excessivamente zangada ou fora de controle. Ela era normal e muito deliberada", reforçou o oficial de segurança.

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