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CONFLITO

Guerra Israel e Hamas: mais de 700 crianças foram mortas em Gaza, diz Unicef

A atualização leva em conta este último sábado (14), mas, infelizmente, a estatística deve aumentar

Mais de 700 crianças foram mortas em Gaza em meio à guerra. - Imagem: reprodução I Instagram @cnnbrasil
Mais de 700 crianças foram mortas em Gaza em meio à guerra. - Imagem: reprodução I Instagram @cnnbrasil

Juliane Moreti Publicado em 15/10/2023, às 11h41


O Fundo das Nacões Unidas para a Infância (Unicef) divulgou que mais de 700 crianças foram mortas na Faixa de Gaza no conflito entre Israel e Hamas, desde o último sábado (07).

De acordo com informações do portal CNN Brasil, além das mortas, outras 2.450 ficaram feridas por causa dos bombardeios na região, considerada a mais crítica da guerra. Em Gaza, mais de 120 mil pessoas saíram de suas casas

''De acordo com os últimos relatórios das autoridades de saúde locais e da mídia, pelo menos 2.215 palestinos foram mortos, incluindo mais de 700 crianças e mais de 8.714 pessoas ficaram feridas, entre elas, 2.450 crianças'', disse Sara Al Hattab, a porta-voz da Unicef. 

A cada hora, como comentou ainda Sara Al Hattab, ''centenas e centenas de crianças'' são mortas e feridas por causa da extensão do conflito. Dessa forma, a estatística deve aumentar ao longo dos dias, por meio das tristes atualizações. 

A matança das crianças tem que acabar'', afirma o porta-voz da Unicef, James Elder. 

James acrescentou que o cenário diante dos números e as histórias sobre essas mortes inocentes são claras: ''crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e partes do corpo perdidas''.

Além disso, o porta-voz ainda falou sobre um assunto que ainda está entrando em evidência, que é a superlotação dos hospitais por causa da quantidade enorme de pessoas que precisam ser tratadas

''Os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los'', comenta, sobre a problemática de um possível colapso das unidades de saúde da região.

James citou, também, sobre as crianças israelenses feitas como reféns, pedindo, assim como líderes internacionais, que elas sejam ''reunidas de forma segura e imediata com suas famílias e entes queridos''. 

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