Diário de São Paulo
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GUERRA

EUA e Reino Unido realizam ofensiva surpresa contra o grupo Houthi no Iémen

Entre os alvos atingidos estavam o aeroporto de Hodeida e a região de Katheib, reconhecida por abrigar uma base militar estratégica do grupo

EUA e Reino Unido realizam ofensiva surpresa contra o grupo Houthi no Iémen - Imagem: Reprodução / BlueSky / @mm-ilpost-bot.bsky.social‬
EUA e Reino Unido realizam ofensiva surpresa contra o grupo Houthi no Iémen - Imagem: Reprodução / BlueSky / @mm-ilpost-bot.bsky.social‬

William Oliveira Publicado em 04/10/2024, às 14h37


O grupo rebelde Houthi, que mantém controle sobre diversas regiões no Iémen, incluindo a capital Sanaã e a cidade portuária de Hodeida, denunciou recentemente incursões militares em conjunto, por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido.

De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (4), as forças americanas, tanto aéreas quanto navais, teriam realizado ofensivas contra infraestruturas e equipamentos militares sob o domínio dos Houthis, que recebem suporte do Irã.

Conforme apurado pelo jornal The Guardian, mais de uma dúzia de alvos ligados ao grupo foram atacados. Uma fonte militar dos EUA confirmou à agência Associated Press a execução de múltiplos ataques contra posições Houthi em território iemenita.

Entre os alvos atingidos estavam o aeroporto de Hodeida e a área de Katheib, conhecida por abrigar uma base militar estratégica para o grupo. Segundo o escritório de comunicação dos Houthis, ocorreram três bombardeios na província de Bayda e outros quatro em regiões da capital Sanaã.

Quem são os Houthis?

Os Houthis, formados na década de 1990, ganharam notoriedade global após intensificarem ataques contra embarcações no Mar Vermelho. Tal escalada forçou os Estados Unidos a constituir uma coalizão internacional visando neutralizar as ameaças em uma das principais rotas marítimas mundiais.

Desde a deflagração do conflito na Faixa de Gaza em outubro do ano anterior, o grupo foi acusado de atacar aproximadamente 60 navios na região. Esses incidentes têm sido apresentados pelos Houthis como atos de solidariedade ao povo palestino, alegando que as embarcações possuíam vínculos com Israel ou países aliados.

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