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LGBTQ+

"Condenar homossexuais é pecado", diz papa Francisco

O líder da Igreja Católica teve apoio de outras autoridades cristãs

Papa Francisco manteve seu posicionamento - Imagem: reprodução Twitter @monumentalcr
Papa Francisco manteve seu posicionamento - Imagem: reprodução Twitter @monumentalcr

Manoela Cardozo Publicado em 06/02/2023, às 09h06


No último domingo (05), o papa Francisco voltou a falar da posição da igreja católica sobre a homossexualidade.

Segundo informações do Metrópoles, o líder religioso disse que as leis que criminalizam pessoas LGBT+ são um pecado e uma injustiça perante Deus, pois Ele as ama e acompanha dia após dia.

Francisco, que fez a declaração enquanto respondia à pergunta de um repórter, recebeu apoio incondicional de outras duas autoridades cristãs que estavam com ele.

"A criminalização da homossexualidade é um problema que não pode ser ignorado", disse o papa. "Isso não está certo. Pessoas com tendências homossexuais são filhos de Deus. Deus as ama. Deus as acompanha. Condenar uma pessoa assim é um pecado. Criminalizar pessoas com tendências homossexuais é uma injustiça".

Conforme dados da ILGA World - Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais, 66 Estados-membros da ONU ainda criminalizam relações sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo.

Em vários países onde os relacionamentos homossexuais ainda são considerados ilegais, as punições podem incluir até mesmo a pena de morte.

Concluindo seu ponto de vista, o papa fez questão de explicar que mesmo que a Igreja Católica não permita o casamento sacramental de casais do mesmo sexo, ela apoia a união civil que oferece proteção legal aos casais, necessária em questões como pensões, herança e assistência médica.

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