Tricolor detonou empáfia rubro-negra

Que jogo! R$ 24 milhões de renda em uma partida com público recorde no Morumbi para acompanhar o duelo entre São Paulo e Flamengo. Partida que decidia o título da Copa do Brasil. E depois de uma partida quente e disputada no Maracanã, onde o time do técnico Dorival Junior venceu por 1 a 0, gol solitário do argentino Calleri; na volta os cariocas até tentaram juntas os cacos de uma crise absoluta que pairou sob a Gávea. Vale lembrar inclusive que durante a semana que passou o vice de futebol, Marcos Braz, chegou a sair na porrada com um torcedor em um Shopping do Rio.  

Mas não deu. Por mais que o Mengão tenha saído da frente do placar com o gol do Bruno Henrique, logo na sequência o Tricolor igualou com o Rodrigo Nestor, que é um jogador diferenciado desse meio-campo. O resultado acumulado dos dois jogos deu o título mais do que merecido ao São Paulo, o primeiro do clube nessa competição. De quebra o técnico Dorival Jr. fatura o bicampeonato, já que na temporada passada tinha levado a taça com o rubro-negro. Por sinal acabou sendo uma providência divina já que ele havia sido praticamente chutado da Gávea.    

Analisando friamente o São Paulo nem tem tantos craques. Eu diria quase que nenhum. Mas foi um time organizado e teve um trabalho bem planejado. Não dá pra deixar de elogiar, ainda mais vendo clubes rivais indo totalmente na contramão desse caminho virtuoso. Parabéns São Paulo, o legítimo campeão da Copa do Brasil! Taça inédita que completa a rica história desse clube grandioso. Quem sabe agora essa derrota baixe um pouco a empáfia do torcedor rubro-negro, que esta se achando a última bolacha (e não biscoito) do pacote.

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Desafio de reconstruir

É verdade que o Palmeiras do Abel segue vencendo seus jogos. Mas é inegável que vem fazendo isso bem aos trancos e barrancos. O time caiu muito de rendimento sobretudo ofensivamente, com a lesão do atacante Dudu, que passou por uma cirurgia no joelho. E com a decisão da semifinal da Libertadores se aproximando, aumenta cada vez mais a ansiedade pelos jogos contra o Boca Juniors. E analisando taticamente acho um erro o treinador ficar mudando duas ou até três posições para tentar encaixar um novo jeito da equipe atuar. Poxa vida! Tudo bem que é quase impossível encontrar um substituto para o camisa 7 no elenco atual, mas mexe só na posição dele. Ficar improvisando Mayke no ataque, tirando o Rony da dele que vinha dando certo é um erro. Já diria o ditado, em time que está ganhando não se mexe, mas se for mexer, o mínimo possível.