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Resenha com o Kascão: "A última ‘dança’ do Calvo?"

Róger Guedes - Imagem: Divulgação / Rodrigo Coca / Corinthians
Róger Guedes - Imagem: Divulgação / Rodrigo Coca / Corinthians
Renato Nalesso

por Renato Nalesso

Publicado em 31/07/2023, às 06h53


Apesar das arquibancadas vazias em Itaquera, o Corinthianssuperou o Vasco por 3 a 1, encaixou sua sexta vitória seguida e se afastou da zona de rebaixamento do Brasileirão. Mas muito mais do que isso o que mais chamou a atenção de toda a imprensa foi a aparente despedida do Róger Guedes, que tem uma proposta milionária do futebol árabe. Especulações dão conta de que o ‘Calvo’, apelido carinhoso dado pela Fiel Torcida, receberia salários mensais de R$ 4 milhões. Dá pra acreditar?

Se isso for verdade fica muito difícil qualquer competição para mantê-lo no elenco. E olha que ao marcar o gol de pênalti, o terceiro da vitória contra o cruz-maltino, Guedes alcançou 31 gols e se tornou isoladamente o maior artilheiro da história de uma década da NeoQuímica Arena. Se de fato ele sair será um duro golpe no esquema do técnico Vanderlei Luxemburgo, já que de fato ele é o único jogador mais efetivo e lúcido do ataque do Timão.

Aos 26 anos, Róger Guedes tem 21 gols marcados em 41 jogos nesta temporada com a camisa corintiana. Isso por si só já chamaria a atenção de outros times. Mas recusar os milhões e permanecer no clube o elevaria ao status de ídolo. Mesmo ainda faltando um título no clube. Mas é fato que esse discurso é totalmente utópico, afinal de contas muito mais que bola e entrevistas otimistas, o que manda mesmo no futebol – hoje mais do que nunca – é a força do dinheiro. E olha que é muito dinheiro, viu?    

Agressão absurda e imperdoável!

Pelo visto o técnico Jorge Sampaoli não gosta muito do atacante Pedro. Isso está mais do que claro em suas escalações. No jogo contra o Galo ele virou a quinta opção. Eu acho isso um absurdo já que o vejo como o principal camisa 9 do futebol brasileiro. Mas é totalmente imperdoável a agressão de seu preparador físico, um Zé Ruela chamado Pablo Fernandéz, que deu um soco na boca do jogador após a partida. Independente do que foi discutido, nada justifica uma agressão ainda mais no ambiente de trabalho. Se fosse a diretoria já o demitia por justa causa. Aliás, vamos ser sinceros? Demorou para o Pedro pegar as coisas dele e se mandar da Gávea. Ele tem bola para ser titular de TODOS os times do Brasil. Ficar se humilhando por que?

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