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Endrick. - Imagem: Divulgação / Cesar Greco/Palmeiras
Endrick. - Imagem: Divulgação / Cesar Greco/Palmeiras
Renato Nalesso

por Renato Nalesso

Publicado em 25/03/2024, às 08h41


Quem acompanha o futebol paulista e vê os jogos do Palmeiras realmente enxerga no Endrick a personificação do futuro da Seleção Brasileira. Trata-se de um jovem de apenas 17 anos que tem valências de um verdadeiro craque. Ou seja, é um atleta veloz, driblador, com excelente domínio e poder de conclusão. Aliás chuta bem de pé direito e esquerdo além de saber cabecear. E a mentalidade e força física de um jogador adulto e preparado. Fez o único gol da Seleção na vitória diante da Inglaterra em Wembley, nessa remontagem do time verde-amarelo nas mãos do novo técnico Dorival Junior.

E de pensar que ele poderia ter sido jogador do São Paulo, mas como ele morava em Brasília, o pai dele, Douglas, só pediu à direção do Tricolor um emprego no clube para poder acompanhar o menino. Eles negaram e deram a oportunidade ao Palmeiras de projetar esse jovem atacante. Foi o mais jovem jogador a atuar e marcar um gol com a camisa do Verdão. Tinha pouco mais de 16 anos de idade. De lá para cá já conquistou praticamente tudo com o alviverde, colecionando marcas incríveis, principalmente nas categorias de base. Acabou vendido ao Real Madrid por um valor recorde, e já vai partir à Espanha no meio do ano, quando completa a maioridade. 

Endrick tem tudo para repetir os passos de grandes craques e brilhar também no futebol mundial. Ele não pipoca. Tem uma tremenda personalidade. Com a reluzente camisa branca do Madrid pode finalmente quebrar esse estigma de tanto tempo que o Brasil não consagra um jogador melhor do mundo. Por lá encontrará compatriotas como Rodrygo e Vini Junior. E posso falar? Ele vai atropelar todo mundo! Ele é melhor que todos eles. Acho que finalmente temos um brasileiro que de fato tenha potencial para alcançar o topo do esporte. 

Dá pra sair do fundo do poço?

O portal UOL Esporte soltou informações sobre a situação crítica financeira que o Corinthians atravessa. No primeiro balancete financeiro da gestão do presidente Augusto Melo no Corinthians consta uma dívida de curto prazo de R$ 423,7 milhões. Em janeiro de 2023, no último ano de Duílio Monteiro Alves no comando do clube, essa mesma dívida era de R$ 443 milhões. O endividamento total do Timãoé de R$ 910,3 milhões excluindo o débito com a Caixa Econômica Federal pelo empréstimo para as obras da Neo Química Arena. A pergunta que fica é: será que realmente dá para tirar o clube desse fundo do poço? Eu particularmente acredito que sim, mas demandaria pelo menos umas cinco gestões com pessoas honestas e comprometidas. Isso é possível com esse clube social??? Sei não, viu?

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