Diário de São Paulo
Siga-nos
Colunistas

Modo retrospectiva

Vamos nos aproximando do mês de dezembro e começamos a ter uma mistura de sentimentos

Vamos nos aproximando do mês de dezembro e começamos a ter uma mistura de sentimentos - Imagem: reprodução
Vamos nos aproximando do mês de dezembro e começamos a ter uma mistura de sentimentos - Imagem: reprodução
Fernanda Trigueiro

por Fernanda Trigueiro

Publicado em 18/11/2022, às 14h11


Está aberta a temporada do balanço anual. Vamos nos aproximando do mês de dezembro e começamos a ter uma mistura de sentimentos. Ânsia para acabar o ano logo e um alívio. Alegria para as festas e férias e uma exaustão para quê tudo passe logo. Panetones nos mercados, Papai Noel nas ruas, casas e corredores de shoppings decorados e aquela certeza de que a vida está passando...

E está mesmo e muito rápido. O ano de 2022 voou, parece que ontem estávamos em janeiro e agora estamos a um pé de 2023 e eu já me pego naquela nostalgia do "adeus ano velho".

Fico pensando no que fiz e o que deixei de fazer. Algumas promessas foram cumpridas e outras levarei (novamente) para o ano seguinte. Eu não sei você, mas todo ano eu sempre me pego revivendo certos momentos. É como se existisse uma necessidade de avaliar os 365 dias.

E este ano foi diferente. Não sei dizer se foi bom, ruim ou normal. Mas a minha conclusão é que foi um ano difícil. Um ano intenso e pesado, mas estou sobrevivendo.

E você? Viveu ou sobreviveu? Tem ano que a gente cresce, outros que a gente mais envelhece. 2022 ainda teve eleições, sobe e desce de combustíveis, gripes, nova onda de covid... tanta coisa... uma energia densa que nos consumiu! Mas no fundo não dá para culpar nada e nem ninguém.

A vida é única e cada um tem sua forma de reagir e enxergar as coisas em sua volta. Uma mesma experiência pode ser positiva pra uns e negativas para outros. Todo momento pode vir acompanhado de muito aprendizado ou de mais desgaste.

E viver é isso. Sobe e desce. Bom e mau. Mal e Bem. Agir, errar, aprender. Tentar, acertar, querer mais. Agir novamente, recalcular a rota, realizar sonhos. Querer mais e mais. Cansar, descansar. Ver cor. Enxergar a luz no fim do túnel. Sentir. Desistir. Levantar. Erguer a cabeça e recomeçar. E assim o ano vai passando...a gente oscila entre alegria e tristeza. Orgulho e frustração. Arrependimentos e esperança.

Esperança de que dias melhores virão. Temos uma nova chance para amar, viajar, sonhar, mudar e realizar. Nesta altura do campeonato, não precisamos mais de superstições, precisamos de planos e para os seu fim de ano ser "novo" basta ter coragem.

coluna-fernanda-trigueiro

E a coragem não depende de calendário e nem de relógio. Você pode ser corajoso hoje. Não espere a ceia ser servida, os fogos, o Show da Virada e a lentilha no prato. Se cresceu ou envelheceu, viveu ou sobreviveu já não importa mais... Sem autocobrança busque fazer o que está ao seu alcance e aproveite o que te resta! Quem sabe ainda vai dar pra gritar "gol" e esquecer pelo menos por noventa minutos tudo que passou.

Compartilhe  

últimas notícias