por Fernanda Trigueiro
Publicado em 16/06/2023, às 09h20
Aqui nunca foi um espaço para pensar fora da caixa. Na verdade, desejava o oposto. Sempre pensei na coluna como um lugar para interiorizar. Eu com os meus pensamentos e reflexões sempre esperei que vocês ai do outro lado da tela ou do papel fizessem o mesmo. Me lessem para talvez se ouvirem.
Meu primeiro texto foi publicado na edição do Diário de S. Paulo no dia 17 de setembro de 2021. Lá, eu me apresentei: "vamos juntos/as compartilhar sonhos, planos, imprevistos e angústias, dividir nossas experiências sem rótulos, sem censura e sem julgamento. Vamos falar da vida e das voltas que ela dá". Eis que demos muitas voltas juntos.
Atravessamos uma pandemia, discutimos política sem fazer alarde, levantamos bandeiras, abrimos nossas mentes, demos voz às nossas ideias e falamos com o coração. Talvez, eu possa até ter exagerado um pouco e dividido muito com vocês. Assumi meus medos, minhas dúvidas e mostrei meus pontos de vista. Dividi minha rotina e minhas questões mais íntimas.
Mas a cada texto, a reação de quem lia me enchia de esperança a continuar. O meu melhor termômetro sempre foi cada um de vocês e os tantos feedbacks. Para uma escritora não tem nada mais gratificante do que ler e ouvir "estas linhas eram pra mim", "eu precisava disso" ou "obrigada por dividir sua experiência comigo".
Quando comecei, as minha maiores preocupação eram: "será que vou ter criatividade pra escrever toda semana? E se um dia me faltar ideia de tema? E quando eu não estiver legal pra escrever?". Mas depois de quase dois anos de compromisso semanal, cerca de 630 dias, 92 textos publicados e milhares de palavras compartilhadas digo que nunca me faltou inspiração para escrever.
Vocês me fizeram desabrochar. De uma aspirante a colunista para uma escritora real. Descobri minha vocação pela escrita e minha paixão por traduzir sensações e sentimentos em palavras. Com vocês, passei a reparar em frases pichadas na parede que podiam virar texto. Passei a ouvir músicas com os ouvidos mais atentos. Também comecei a prestar mais atenção nas história que encontrava e em cada pessoa que cruzava o meu caminho.
Ninguém e nada é à toa. E como tanto falei aqui, a vida é feita de ciclos. Uns terminam para outros começarem. Dizer tchau nunca é fácil. Dá medo do que vem pela frente, mas acredito que da mesma forma que fui corajosa a me aventurar nesta missão, preciso me encorajar para me despedir.
A coluna sobre "ser ou estar" agora chega ao fim. Nuncadeixarei de ser colunista deste jornal, que me deu tanto prestígio e carta branca pra divagar sobre o que eu bem entendia. Mas estou partindo com aquela sensação delícia de dever cumprido. Com o peito apertado, mas muito feliz! Quem sabe um dia volto para mais uma temporada... talvez diferente, mais madura e com outras questões em mente, mas sempre buscando evoluir e falar da vida!
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