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Ministério Público espanhol toma decisão sobre Neymar

A Promotoria comunicou a decisão durante a sessão nessa sexta-feira (28)

Ministério Público espanhol retira acusações contra Neymar, mas processo segue - Imagem: reprodução/Instagram @neymarjr
Ministério Público espanhol retira acusações contra Neymar, mas processo segue - Imagem: reprodução/Instagram @neymarjr

Nathalia Jesus Publicado em 28/10/2022, às 10h44


Neymar recebeu boas notícias na sessão de seu julgamento sobre corrupção e fraude contratual. A Promotoria espanhola decidiu retirar as acusações contra o jogador e todos os outros réus envolvidos no caso.

A decisão comunicada nesta sexta-feira (28) indicou que as acusações contratuais a respeito da transferência de Neymar para o Barcelona em 2013 foram feitas através de presunções e não com base em provas concretas.

A promotoria pedia que o jogador do PSG fosse condenado a dois anos de prisão, além do pagamento de uma multa de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 53 milhões) para a DIS, empresa autora do processo e representante de Neymar na época em que a tranferência aconteceu.

Segundo a DIS, o valor total do acordo foi distribuído em outros contratos fictícios, o que fez com que a representante recebesse menos do que deveria.

Apesar da retirada das acusações pela promotoria por , a DIS seguirá com o processo em Barcelona e manterá as acusações contra os réus, excluindo Nadine Gonçalves, mãe de Neymar.

Após o anúncio do Ministério Público espanhol sobre a "retirada das acusações contra todos os réus e por todos os fatos", a ação movida contra Neymar, Neymar Jr., Sandro Rosell, Josep Maria Bartomeu e Odílio Rodrigues Filho continua tranmitando em âmbito civil.

Apesar da continuidade do processo, a declaração da promotoria sobre os fatos apresentados e a conclusão de que "o caso se baseou em presunções, não em provas" pode fazer com que a acusação da empresa representante do jogador em 2012 perca a força diante do tribunal.

Fontes próximas a defesa do atacante afirmaram à Reuters que será exigido o ressarcimento das custas processuais da ação, que alegaram ser "imprudência, atuação de má-fé e abuso de processo", segundo a agência de notícias.

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