Lewis Hamilton tem apenas 12 pontos de vantagem para Max Verstappen a cinco corridas para o fim da temporada. Uma distância muito curta entre os pilotos, o
Redação Publicado em 05/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h07
Lewis Hamilton tem apenas 12 pontos de vantagem para Max Verstappen a cinco corridas para o fim da temporada. Uma distância muito curta entre os pilotos, o que fez o chefe da Mercedes, Toto Woff, temer que uma batida entre eles possa definir o título da Fórmula 1 2021. Os dois rivais, porém, prometem fazer um duelo limpo.
– Sempre quero ganhar da forma correta. Se você vai perder, você perde da forma correta também. Nunca ganhamos um campeonato desse jeito. Estou aqui para ganhar da forma certa, e isso é por pura habilidade, determinação e trabalho duro – disse o heptacampeão Hamilton.
– Vou correr com tudo, como faz Lewis e todo mundo, e claro que sempre vou tentar manter o duelo limpo. Não penso sobre lutas históricas entre dois pilotos, o que eles fizeram. É passado. Só foco no que tenho de fazer na pista e é tentar ser o melhor que puder – disse Verstappen
O próximo duelo entre Hamilton e Verstappen vai ser neste domingo, no GP do México. O holandês deve levar vantagem, uma vez que o circuito mais rápido favorece o carro da RBR. Em 2019, o britânico venceu no México, mas apenas de pois de uma penalidade tirar a pole do rival. A prova não foi disputada no ano passado por causa da pandemia do coronavírus.
A dupla vem se revezando na liderança do campeonato desde março, quando Hamilton venceu o GP do Bahrein. Porém, os triunfos na Emilia-Romagna e em Mônaco e uma sequência de outras três vitórias ajudaram Verstappen a superá-lo até a resposta do piloto da Mercedes na Inglaterra e com o pódio na Hungria.
O holandês conseguiu retomar a liderança após ver o heptacampeão voltar à ponta da tabela no intervalo da temporada, vencendo em casa, no GP da Holanda. Sua vantagem, porém, não passava dos seis pontos até o triunfo nos Estados Unidos, que lhe permitiu dobrar a diferença para 12.
A disputa pelo título neste ano foi largamente influenciada por dois choques entre eles: o primeiro na largada do GP da Inglaterra, no qual Hamilton foi punido por provocar a colisão que tirou Verstappen do jogo, mas conseguiu vencer. O segundo foi no GP da Itália, quando o holandês foi penalizado pelo incidente que tirou ambos da disputa.
O cenário previsto por Wolff já ocorreu algumas vezes na F1: primeiro em 1989, quando Alain Prost bateu em Ayrton Senna no GP do Japão e garantiu seu terceiro título, quando eram colegas na McLaren. No ano seguinte, o brasileiro “deu o troco” no mesmo circuito ainda na primeira curva e conquistou o bicampeonato mundial.
Já na década de 90, Michael Schumacher faturou em 1994 seu primeiro título, pela Benneton, depois de se chocar com Damon Hill, da Williams, ao bloquear uma ultrapassagem dele no GP da Austrália, última etapa do ano – ambos estavam separados por um ponto na tabela.
Três anos depois, o alemão, já piloto da Ferrari e Jacques Villeneuve, da Williams, chegaram na última corrida de 1997, o GP da Europa em Jerez de La Frontera, sob o mesmo cenário. Novamente ao tentar coibir a manobra do rival, Schumacher acabou batendo e, antes na liderança da prova, abandonou a disputa.
A 18ª etapa da temporada será neste fim de semana, com o GP do México. Restam cinco rodadas para o fim do campeonato: além da etapa mexicana, virão o GP do Brasil em Interlagos, as novidades Catar e Arábia Saudita e o GP de Abu Dhabi, que fecha o ano em 12 de dezembro.
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