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Ferrari já esperava bom desempenho de Sainz, mas quer mais consistência

Migrando da McLaren para a Ferrari, Carlos Sainz é um dos pilotos que estão de "casa nova" em 2021. E entre nomes mais experientes como Daniel Ricciardo, hoje

FERRARI
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Redação Publicado em 19/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h18


Migrando da McLaren para a Ferrari, Carlos Sainz é um dos pilotos que estão de “casa nova” em 2021. E entre nomes mais experientes como Daniel Ricciardo, hoje na McLaren, e Sebastian Vettel, na Aston Martin, é ele quem se destaca pela rápida ambientação ao time – superando, inclusive o novo colega Charles Leclerc no campeonato de pilotos. No entanto, embora seu desempenho não seja surpresa para a escuderia, o time crê que o espanhol deve buscar mais consistência.

– Ele mesmo já falou sobre o que espero dele para a segunda metade do campeonato. Ele ainda não foi capaz de se manter completo em um fim de semana inteiro, sempre havia um erro aqui ou ali, na classificação, na largada ou na corrida. Então, espero que ele continue aprendendo, se adaptando ao carro, e logo ele vai poder ser consistente – disse Mattia Binotto, chefe da Ferrari.

A chegada do espanhol trouxe equilíbrio interno para a Ferrari; embora a colocação no campeonato não reflita o restante das estatísticas do time na atual temporada, a lacuna entre ele e Leclerc é mínima em certos aspectos: o monegasco saiu na frente em seis das 11 corridas até agora e a diferença de pontos entre eles é de três, com Leclerc anotando 80 contra 83 do colega.

Mas se Sainz saiu na frente no número de pódios, com um segundo lugar no GP de Mônaco e um terceiro na Hungria contra a única prova do companheiro entre os três primeiros, na Inglaterra, Leclerc se sobressai nos sábados de classificação. O monegasco anota os melhores resultados em oito de 11 sessões, além de já ter conquistado duas pole positions, em Mônaco e no Azerbaijão.

Como desvantagem, o piloto ainda soma dois abandonos na primeira metade da temporada. Sainz, por sua vez, só ficou fora da zona de pontuação por duas vezes. Apesar disso, seu melhor resultado no grid de largada foi um quarto lugar; em três sessões, ele não conseguiu chegar ao Q3.

Carlos Sainz recebendo troféu em Mônaco — Foto: Getty Images

Carlos Sainz recebendo troféu em Mônaco — Foto: Getty Images

Mesmo assim, e considerando que o espanhol é responsável por metade dos pontos que a Ferrari soma no campeonato de construtores, Binotto revela que a rápida adaptação e os atributos do piloto não são uma surpresa para a escuderia:

– Não estou surpreso porque quando decidimos contatá-lo, fizemos muitas análises e sabíamos que ele era um piloto forte e muito consistente. Ele tem sido rápido, provou isso desde que chegou na F1. Não podemos esquecer que sua primeira temporada com a STR; seu colega de equipe foi Max (Verstappen) mas mesmo assim ele se saiu muito bem. Se olharmos para o ano passado com Lando, ele estava muito bem também, e sabemos como Lando é forte.

Ao lado de Leclerc, Sainz guia a Ferrari em uma temporada de recuperação após a temporada de 2020, na qual a escuderia terminou em sexto lugar – seu pior resultado nos últimos 40 anos. Hoje, o time conseguiu superar a McLaren, sua adversária na briga pela terceira colocação. Destacando o objetivo da equipe em 2021, Binotto reafirmou ver Sainz e Leclerc como a melhor dupla da categoria.

– Nosso objetivo não é necessário chegar em terceiro lugar, mas avançar em todas as áreas. Se formos capazes de fazer isso, o resultado será alcançar a terceira colocação. Certamente é um alvo possível. Temos a melhor dupla de pilotos e ainda há muito potencial para eles, mas importante é garantir que eles estejam progredindo na segunda parte da temporada e estejam preparados para 2022 – concluiu.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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