As declarações de ambos os lados tomaram conta das redes após a mudança de nomeação
Juliane Moreti Publicado em 02/05/2023, às 14h38
Nesta segunda-feira (01), o Instituto Caramelo anunciou que irá processar Luisa Mell por suas declarações após ter seu nome retirado da ONG. Agora, as ''acusações e insinuações'' terão que ser provadas na justiça.
''Infelizmente, isso nos obriga a nos posicionar dessa maneira também lamentável e processaremos ela, no cível e criminal, por cada insinuação e acusação para que ela prove na justiça o que afirma ou insinua'', descreve o texto da página oficial do Instituto no Instagram.
''Lamentavelmente, em seu posicionamento, Luísa se coloca como vítima e distorce fatos a seu favor. Pensando unicamente em si, coloca em xeque a idoneidade de todo o trabalho, de dezenas de pessoas, de uma empresa de auditoria externa renomada, fornecedores e parceiros'', diz.
Ainda no texto, o Instituto alega que a ativista abandonou ''tudo'' há meses: ''deixando os animais para trás, inclusive não divulgando eventos de adoção''' e colocou ''em risco todos os animais abrigados, além de desmerecer o esforço de todo o grupo'', acrescenta.
''Prefere chamar de 'golpe' a Assembleia onde ela mesma votou a favor da troca do nome e que seguiu todo o rito da Lei. Não diz ainda que sempre teve acesso a todas as contas e assinou todos os balanços, acesso que foi concedido ao seu advogado há mais de mês, quando a convidamos para fazer, com quem ela quisesse, uma segunda auditoria em tudo'', começa a finalizar.
Tudo começou quando foi anunciado pelo Instituto que, agora, a ONG passaria a ter ''Caramelo'' no nome, substituindo a noemação ''Luisa Mell''.
A ONG informou, em um post oficial, que a decisão teria sido tomada como forma de "homenagear o vira-lata caramelo'', um ''personagem'' amado pelos brasileiros. Porém, internautas pediram um posicionamento da ativista, alegando que o Instituto havia sido ''ingrato'' e gerado uma ''exclusão''.
''Mas a partir do momento que descobri parcerias feitas em meu nome, sem minha autorização, com condições absurdas...resolvi não delegar mais tanto. Aí virei inimiga. Tendo que ouvir em assembleias extraordinárias que qualquer player poderia me substituir porque eles já tinham a estrutura'', citou.
Esse posicionamento da ativista fez com que o Instituto Caramelo tomasse a medida de processar Luisa Mell, alegando que não irão '' ficar em guerras de narrativas nas redes sociais, pois temos muito trabalho, animais e pessoas para cuidar e esse é nosso foco e propósito'', finaliza.
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