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Inédito

INÉDITO: criança recebe nome que nunca foi usado no Brasil; descubra qual

O cartório que registrou a criança precisou avaliar se o nome não seria vexatório

Recém-nascida, Amayomi é a primeira pessoa no país a receber este nome - Imagem: reprodução redes sociais via Estado de Minas
Recém-nascida, Amayomi é a primeira pessoa no país a receber este nome - Imagem: reprodução redes sociais via Estado de Minas

Vitória Tedeschi Publicado em 06/01/2023, às 15h54


A advogada Daniele Pereira Brandão Xavier, de 40 anos, precisou solicitar uma autorização do cartório, na cidade de São Paulo, para registrar a própria filha com um nome que nunca havia sido usado no Brasil.

A escolha foi tão inusitada que, antes de autorizar, o próprio cartório fez uma pesquisa para avaliar o grau de dificuldade da pronúncia ou se seria vexatório para a criança.

O nome escolhido foi 'Amayomi', que, segundo a mãe, parece com o nome de sua filha mais velha, registrada como 'Amabile'. Amayomi nasceu em outubro de 2022, em São Paulo. O caso repercutiu recentemente com a publicação de uma reportagem da revista Crescer.

Em entrevista à revista, Daniele, que já tinha dois filhos, um de 20 anos e uma menina de 6, contou que, ao conversar com sua irmã Kelly sobre o nome da nova filha, fizeram "algumas pesquisas" e descobriram o tal nome: 'Amayomi': "Achei superparecido com o nome da mais velha, Amabile, então decidi naquele momento que seria 'Amayomi'", disse.

Ao registrar a filha na maternidade em São Paulo, a atendente achou o nome diferente e buscou nos registros se já havia sido registrado em outras ocasiões.

Ela fez várias pesquisas a respeito e só achava o nome Abayomi. A funcionária me informou que teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só poderia registrar após processo judicial", relatou a mãe.

Após as certificações do próprio cartório, que constatou que o nome poderia se usado pela primeira vez no país, a mãe conta que ficou muito feliz de conseguir nomear a segunda bebê de uma maneira tão única.

Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente", afirmou a mãe, orgulhosa de Amayomi ser a primeira pessoa com essa nomenclatura no Brasil.
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