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LUTO

Fotógrafo Akira Cravo, filho de Mario Cravo Neto, morre aos 31 anos

A informação foi confirmada por seu irmão e pelo Instituto Mario Cravo, por meio das redes sociais

Fotógrafo Akira Cravo, filho de Mario Cravo Neto, morre aos 31 anos. - Imagem: reprodução instagram@akiracravo
Fotógrafo Akira Cravo, filho de Mario Cravo Neto, morre aos 31 anos. - Imagem: reprodução instagram@akiracravo

Lillia Soares Publicado em 14/11/2023, às 14h50


Akira Cravo, fotógrafo baiano e filho caçula do renomado fotógrafo Mario Cravo Neto (1947 - 2009) e da artista plástica Angela Cunha, morreu na última segunda-feira (13), aos 31 anos. A informação foi confirmada por seu irmão e pelo Instituto Mario Cravo, por meio das redes sociais. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Descendente do escultor Mario Cravo Junior (1923-2018), Akira celebraria seu 32º aniversário em 20 de novembro. Reconhecido por seu trabalho com fotografias que capturam a essência da cultura popular brasileira, também deixou seu talento registrado em retratos de personalidades famosas, incluindo Mariana Ximenes, Cleo Pires e Flávia Alessandra.

Nas redes sociais, Lukas Cravo, irmão do fotógrafo, compartilhou uma mensagem de pesar.

"É com imenso pesar que comunicamos a partida do nosso querido Akira Cravo", diz o comunicado.

A página oficial do Instituto Mario Cravo compartilhou um comunicado enfatizando que Akira Cravo trilhou os caminhos artísticos de seus pais, destacando que "encontrou na fotografia a sua forma de expressão".

Conforme informações do portal G1, o comunicado também  ressaltou que, ao longo de sua jornada artística, Akira realizou diversas exposições, incluindo "A Natureza Humana" no Museu Afro Brasil em 2012, com curadoria do saudoso Emanoel Araújo.

Em uma entrevista à Revista Unquiet, Akira Cravo compartilhou sobre o início de sua carreira como fotógrafo, impulsionado pelo incentivo de seu pai. Este acontecimento ocorreu antes do falecimento de seu pai em 2009, quando recebeu sua primeira câmera.

“Era meu aniversário e eu queria um par de óculos escuros. Ele me deu uma câmera cybershot pequenininha. Na época, não entendi, mas foi isso que fez aflorar minha intuição, fotografando a natureza macro na casa dele, no sítio onde morei e na minha casa em Piatã, em Salvador. Enquanto ele estava no tratamento do câncer, trocávamos e-mails das fotos e de músicas, que eram nossas paixões”, comentou na ocasião.

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