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Crimes Famosos

Filho de Eliza Samudio fala pela primeira vez sobre o pai, o goleiro Bruno

O goleiro foi condenado pelo assassinato de Eliza Samudio

Filho de Eliza Samudio fala pela primeira vez sobre o pai, o goleiro Bruno - Imagem: reprodução Twitter
Filho de Eliza Samudio fala pela primeira vez sobre o pai, o goleiro Bruno - Imagem: reprodução Twitter

Manoela Cardozo Publicado em 05/03/2024, às 11h45


O filho de Eliza Samudio e Bruno Fernandes, Bruninho, que atualmente joga como goleiro nas categorias de base do Athletico-PR, abriu o jogo pela primeira vez sobre seu pai.

Em uma entrevista ao programa Geral do Povo, da RedeTV!, ele, atualmente com 14 anos, revelou que não tem muito a dizer sobre o ex-goleiro do Flamengo e, ao ser perguntado se sente ódio, respondeu negativamente.

"Tenho nada, tenho pena só. É só isso que tenho para falar. Ele tinha uma carreira muito incrível pela frente e destruiu tudo. Era um bom atleta, só que não era uma boa pessoa", disse.

Sua avó, Sônia Moura, quem o criou e revelou a verdade sobre seu pai, também participou da entrevista. "Eu falava somente da mãe, nunca fazia referência ao pai. Ele devia ter 08, 09 anos. Ele chegou e perguntou para mim: 'E o meu pai? Tem onde a gente ir?'. Eu expliquei, dava uma enrolada. Aí um dia ele chegou e foi categórico: 'se está morando longe, a gente pode pegar ônibus, avião'. Aí eu falei para ele: 'seu pai está preso'. E ele perguntou: 'Foi preso por quê? Ele roubou ou foi pego com droga?' Eu falei, nem uma coisa nem outro. 'Então ele matou alguém', ele disse. Eu falei: 'matar não, mas foi responsável pela morte de uma pessoa'. Daí, ele vira e fala para mim: 'foi minha mãe?'. Eu falei: 'foi'".

Bruninho mostrou-se indiferente ao falar sobre seus sentimentos ao descobrir a verdade: "Fiquei normal, porque para mim, tanto meu pai de sangue quanto minha mãe que já se foi, eram pessoas desconhecidas para mim. Não conheci, nunca vi na minha vida. Para mim, não fez tanta diferença".

Ele escolheu seguir a carreira de goleiro, assim como seu pai, mas afirmou que essa escolha não tem nada a ver com Bruno. 

"Eu estava jogando em uma escolinha. Um goleiro toda hora não podia ir para o treino e eu falei: 'deixa que eu vou'. E estou aí até hoje". concluiu.

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