A medida é uma ampliação do programa de incentivos fiscais para redução de preços de automóveis de até R$ 120 mil
Nathalia Jesus Publicado em 29/06/2023, às 11h05
O governo federal anunciou a ampliação em cerca de R$ 300 milhões dos recursos previstos em créditos tributários destinados ao incentivo do setor automotivo. A medida é uma forma de atender a fila de espera de montadoras interessadas em integrar o programa de carros sustentáveis.
A decisão foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo vice-presidente e ministro Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (29).
"Estamos alocando R$ 300 milhões adicionais para nosso programa de descontos para carros sustentáveis. O programa está atingindo os objetivos delineados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao preservar empregos, facilitar o acesso da população a veículos seguros e eficientes e provocar quedas de preço no mercado automotivo como um todo", escreveu Alckmin em seu perfil oficial no Twitter.
De acordo com o ministro Haddad, o teto do programa previsto na Medida Provisória original era de R$ 1,6 bilhão, contando com R$ 100 milhões que estavam "de sobra". Com a decisão de ampliar o programa, serão necessários mais R$ 200 milhões em créditos tributários.
"Vai virar um programa de R$ 1,8 bilhão, ainda abaixo daquilo que falamos, de R$ 2 bilhões", afirmou o ministro.
Conforme as informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social, a reoneração do diesel, necessária para compensar os créditos tributários concedidos às empresas, não será sentida pelo consumidor na ponta. Isso porque, desde o anúncio do programa, já houve queda no valor do dólar e uma consequente queda no preço final do combustível.
Para sancionar a decisão, será necessária a edição de uma nova Medida Provisória, que vale apenas para carros.
Segundo o painel de dados lançados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), R$ 420 milhões dos R$ 500 milhões em crédito tributário para a compra de carros já foram usados, ou 84% do total.
O teto de crédito para ônibus e caminhões segue o mesmo. São R$ 700 para caminhões (já foram usados R$ 100 milhões) e R$ 300 milhões para vans e ônibus (R$ 140 milhões já usados). O programa tem prazo de quatro meses, mas pode acabar antes, assim que os créditos tributários se esgotarem.
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