As aplicações em caderneta de poupança deverão passar a ter o mesmo rendimento da chamada "poupança velha" a partir da próxima decisão do Banco Central sobre
Redação Publicado em 06/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h10
As aplicações em caderneta de poupança deverão passar a ter o mesmo rendimento da chamada “poupança velha” a partir da próxima decisão do Banco Central sobre a taxa básica de juros (Selic).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne na terça-feira (7) e quarta-feira (8) para deliberar sobre a nova taxa Selic, atualmente em 7,75%. A expectativa do mercado financeiro é de novo acréscimo de 1,50 ponto percentual, o que levaria a Selic para 9,25% ao ano.
Desde 2012, a poupança passou a ter dois tipos de remuneração. Quando a Selic está em até 8,5% ao ano, o rendimento é limitado a um percentual de 70% dos juros básicos mais a Taxa Referencial (TR, calculada pelo Banco Central e que está em zero desde 2017). Acima desse patamar, o rendimento é de 0,50% ao mês, ou 6,17% ao ano.
Para os depósitos feitos até abril de 2012, ou seja, na chamada “poupança velha”, os rendimentos são sempre calculados da segunda forma – independente da taxa de juros que estiver em vigor.
Confirmada a expectativa de elevação da Selic para uma taxa acima do 8,5% ao ano, todas as aplicações na caderneta passarão a rendimento fixo de 0,5% ao mês + TR, ou 6,17% ao ano, como ocorria antes da mudança feita em 2012 nas regras.
Atualmente, com a Selic a 7,75%, o retorno da aplicação financeira mais popular do país é de 0,44% ao mês e de 5,43% ao ano para novas aplicações.
Mesmo passando a render mais a partir dezembro, a modalidade continuará perdendo para a inflação e para outros investimento de renda fixa. Ao menos no curto prazo.
“Estamos passando por um período em que a taxa de juros vai subir bastante para poder conter a inflação. A Selic, segundo o próprio governo vem dizendo, deve ficar 3 a 4 pontos percentuais acima da inflação no ano. Para a taxa de juros ficar abaixo da inflação, a gente precisa ter ajuste fiscal e condições mais estáveis da economia”, explica a planejadora financeira Myrian Lund.
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g1
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