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Documentação

Polícia Federal vai suspender confecção de passaportes e revela o motivo

A corporação explicou como a medida será aplicada para quem foi atendido recentemente

Apesar do bloqueio, o agendamento ainda está disponível, segundo a PF - Imagem: reprodução/Facebook
Apesar do bloqueio, o agendamento ainda está disponível, segundo a PF - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 19/11/2022, às 15h08


A Polícia Federal (PF) anunciou na última sexta-feira (18) que, a partir de hoje (19), vai suspender a confecção de passaportes. De acordo com a corporação, o motivo é falta de verba.

"A medida decorre da insuficiência do orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem", declarou a PF em nota.

Apesar da decisão repentina, a PF deixou claro que quem foi atendido até a última sexta-feira receberá o documento.

A corporação também não deu uma data para quando o serviço de confecção do passaporte será normalizado. Mesmo assim, o agendamento ainda está disponível.

"O agendamento online do serviço e o atendimento nos postos da PF continuarão funcionando normalmente. No entanto, não há previsão para entrega do passaporte solicitado enquanto não for normalizada a situação orçamentária", explicou. 

A PF informou que a emissão do passaporte de emergência está mantida. Isso significa que, para situações que necessitem do documento de viagem e não possam comprovadamente esperar o prazo normal de confecção e entrega, como motivos de saúde, trabalho ou catástrofes naturais. Para situações de emergência, não entram os emitidos para viagens a turismo.

Para emitir um passaporte, é preciso pagar uma taxa de R$ 257,25. No caso do documento de emergência, a taxa sobe para R$ 334,42.

Por outro lado, outros serviços da PF não serão interrompidos.

Mudança

O governo federal apresentou em junho deste ano um novo modelo de passaporte. De acordo com as autoridades, o documento ficou mais seguro contra fraudes.

O modelo atualizado começou a ser produzido no mês de setembro, data do bicentenário da Independência do Brasil, de acordo com o Ministério da Justiça.

A última grande atualização tinha acontecido em 2015, quando ele passou a ter um chip e ser chamado de passaporte eletrônico, além de dobrar o prazo de validade para 10 anos.

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