Por Marcelo Emerson
Redação Publicado em 10/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 19h18
Por Marcelo Emerson
A indústria fonográfica mudou muito nas últimas décadas. Passamos de uma era em que a riqueza no mercado musical vinha principalmente com a venda de mídias físicas para uma época em que a música pode ser acessada via plataformas de “streaming”, o que acabou impactando profundamente toda a cadeia de negócios desse segmento, comprovando a ideia do filósofo Marshall McLuhan: “o meio é a mensagem”, ou seja, não é apenas o conteúdo que gera efeitos, mas a escolha do meio de difusão do conteúdo.
Divaguei um pouco na introdução do meu artigo porque quero exaltar o trabalho de uma banda seminal de um movimento que ocorreu no fim da década de 70 e início dos anos 80 (“New Wave of British Heavy Metal”) e que há quarenta anos toca um estilo de música conhecido como “heavy metal”, resistindo a todas essas mudanças.
Trata-se da banda Saxon, que no dia 4 de fevereiro lançou seu 25º álbum, “Carpe Diem”. No Brasil, saiu pela Heavy Metal Rock Records. Logo na estreia alcançou excelentes posições nas paradas (3º lugar na Alemanha e 17º na Inglaterra, por exemplo), disputando posições com pop e de hip hop, estilos com apelo comercial muito maior do que o “heavy metal”.
Os fãs brasileiros aceitaram muito bem o novo álbum do Saxon e este colunista conseguiu uma entrevista exclusiva com o lendário guitarrista Paul Quinn, que está na formação do Saxon desde os seus primeiros dias, em 1977. Agradeço imensamente ao Eliton Tomasi e à Suzy, da empresa Som do Darma, além do apoio da Heavy Metal Rock Records, que viabilizaram a entrevista
Com uma atitude atenciosa e tranquila (que contrasta com a visão estereotipada que muitos têm de um “rock star”), Paul Quinn nos atendeu para um bate-papo e que pudemos abordar alguns detalhes do novo álbum.
Comentei que o novo disco tem uma sonoridade que nos remete ao movimento msuical citado acima e perguntei se isso foi intencional.
Paul Quinn garantiu que não. “Talvez o novo álbum soe um pouco mais clássico, mas não é algo diferente do que vimos fazendo nos trabalhos mais recentes”.
Ele comentou ainda sobre um equilíbrio que há em “Carpe Diem entre músicas mais rápidas, mais pesadas e outras mais lentas: “parece a todos nós que o público ouvinte é mais ‘educado’ em diferentes estilos de música, então estamos tentando agradar a nós mesmos e garantir que eles gostem ao mesmo tempo. É meio que ‘andar na corda bamba’, mas parece que tem funcionado nos últimos 10 anos”.
Continuo com detalhes da conversa com Paul Quinn (Saxon) na coluna da próxima semana.
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